Meu deus, que saudade de sair com meus amigos.
Eu, aparentemente, sou um dos únicos que ainda está levando a quarentena a sério. Gente pra caralho saindo pra viajar, fazendo churrasco em casa, gerando aglomerações e tudo mais, mas aqui em casa a quarentena tá vigente.
Sinceramente não culpo a falta de noção do pessoal, se eu morasse sozinho, muito provavelmente, também estaria um pouco menos quarentenado, mas não quero ser o cuzão que saiu pro rolê e fez os pais ficarem doentes.
Mas eu sinto uma saudade imensa de sair com meus amigos, quase dói até.
Isso tudo porque fico vendo os stories do Instagram, hoje vi um da vocalista de uma banda que amo (do Japão) que ela filmou das amigas dela dividindo a conta num Izakaya. Eu sei que no Japão tá praticamente tudo normal (normal de verdade, não que nem aqui) e só a cena ao mesmo tempo tão casual mas ao mesmo tempo que não presencio desde Março me deu uma saudade danada, isso sem falar, obviamente, da saudade do Japão vendo o vídeo (mesmo que eu não tenha pisado num izakaya lá).
Eu estou com várias cervejas em casa por causa de promoções dos Deliveries mas não consigo tomar uma gelada sem meus amigos, eu sequer gosto da maioria das cervejas pra ser bem sincero, mas é a única bebida possível pras mais variadas conversas com amigos em bares de higiene duvidável. Por mais que meu grupo do ensino médio (saudosa TdT) estivesse mais presente nos Cafés do que nos bares até os últimos rolês, acho que tem papo que só rola mesmo depois de uns copos de cerveja.
Acho que todas minhas memórias com cerveja são boas. Eu não lembro muito bem qual foi a minha primeira breja, mas lembro do Bixopp 2015 que foi a primeira festa que fui da USP (primeira de poucas). Teve também a época que eu e meus amigos saíamos em busca de DEGUSTAR cervejas artesanais, e isso durou o tanto que você deve estar pensando. Claro, tiveram os shows que fui no Japão, acho que pedi cerveja só em dois se não me engano, além da SUIYOBI NO NEKO que bebi andando por Shimokita. E claro, todo rolê com meus amigos da Poli são movidos a cerveja, tanto as sinucas nos lugares mais aleatórios de São Paulo quanto os últimos rolês no Bixiga e na Maria Antônia, sempre acompanhados de boas conversas.
Sinceramente, eu pagaria facilmente os baldes de cerveja superfaturada dos bares da Augusta se estivéssemos em situação normal agora.
Ainda lembro de uma das primeiras vezes que fui pra um bar com o pessoal do meu ensino médio e como a gente bebeu 3 baldes de Serramalte e todos saímos tortos pra caralho do Bella Augusta numa missão hercúlea de ter que chegar no Metrô Brigadeiro sem tropeçar, ser atropelado ou gorfar. Foi uma cena deprimente mas ainda é uma das lembranças que guardo com mais carinho.
Quando toda a poeira abaixar vamos nos encontrar pra uma cerveja, uns petiscos, uns abraços e algumas conversas fiadas que não seriam as mesmas no Google Meets ou no Discord.
vlw flw té mais
, e falo esse té mais com intenção.
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