terça-feira, 9 de maio de 2023

A massa de gyoza é feita só com farinha de trigo e água!

Eu estava escrevendo um post faz umas semanas mas ele ficou tão ruim que acabei nem fazendo questão de publicar (não que o nível deste blog seja lá muito alto) mas enfim, a vida aconteceu e tenho mais material pra posts nesse meio tempo.

Eu fiz trabalho voluntário, meu amigo tinha me chamado pra participar de um projeto faz um tempo já mas eu tinha preguiça e não tava muito afim de acordar cedo no fim de semana, só que desde a semana passada eu estou num estado de espírito, em que o tédio e o antidepressivo que tomo me acometeram no mesmo instante, onde qualquer rolê que me propuserem eu estou aceitando, QUALQUER ROLÊ. 

Pois bem, mandei mensagem pro meu amigo no sábado perguntando se tinha algum rolê em mente e ele me perguntou se eu tava afim de fazer uns gyozas com crianças (na sua maioria) japonesas.

Bora.

O projeto tem como objetivo integrar as culturas japonesa e brasileira através da culinária... japonesa, ensinando crianças como cozinhar e tudo mais, por questões demográficas de divulgação do evento acabou que grande maioria das crianças eram japonesas japonesas do Japão, não japonês tipo eu, japonês do Japão mesmo que só fala japonês. Sinceramente, tem causas mais nobres para se voluntariar por aí mas entre isso e ficar em casa morgando, acho que é preferível fazer isso.

Sábado foi o prep work e domingo foi o trabalho em si, como eu caí meio que de paraquedas no negócio, eu acabei sendo o fotógrafo do evento e ajudei também na cozinha. Eu não falo um puto de japonês quase então não conseguiria ser um monitor muito bom para a criançada.

O evento foi bem bacana, teve um caos lá pelo meio mas deu tudo certo no final. Os guiozas ficaram bons (inclusive os feitos pelas crianças) e ainda testei minhas habilidades de fotógrafo e tirei mais fotos no dia do que nos últimos 5 anos. Aprendi a fazer guioza também, é mais fácil do que parece!

O que esse evento me fez refletir foi como eu devia ter feito trabalho voluntário antes. Na Poli eu só cocei o saco por 7 anos e meio e era a pessoa mais desocupada do mundo naquele lugar, devia ter feito algo de mais útil pra (preparem-se para o clichê) retribuir para a sociedade o fato de eu estar estudando numa faculdade pública.

Enfim, let bygones be bygones, o que importa é que ainda dá pra fazer coisas assim mesmo formado já. O que vou fazer vai depender de como vão estar meus níveis de serotonina.

E acho que é isso? Espero fazer coisas além de trabalhar 8h por dia cinco vezes por semana, se vai ser um trabalho voluntário ou uma eventual pós-graduação que vão suprir meu vazio existencial teremos que esperar para ver, só preciso ser saudável enquanto faço tudo isso.

Hmm, eu queria intercalar entre posts sobre meu dia-a-dia/pensamentos aleatórios e sobre música japonesa mas sou muito preguiçoso pra organizar qualquer coisa, mas no próximo post queria falar sobre música japonesa.

É isso galera, 

vlw flw, té mais!