sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Sonecas, 3DS e provas

Hoje tirei a melhor soneca em anos, com certeza a melhor desde que entrei na Poli. Era uma aula de MecFlu de 4h, no meio de um exercício que não estava entendendo caralho algum, relaxei um pouco e me aconcheguei na carteira, acordei no intervalinho que o professor dá no meio da aula, pelo menos por uma hora eu tinha ido pro domínio de Morpheus.

Outra coisa: estou com um New 3DS prontinho pra jogar os mais variados Pokémons, Shin Megami Tenseis e Monster Hunters possíveis, e definitivamente: o 3D não é tão legal assim.

Enfim, minhas provas estão fungando no meu cangote e espero não me foder muito nelas, a esperança é a última que morre afinal.

Post rápido, preciso jogar pokémon estudar.
vlwflw té mais

sábado, 19 de agosto de 2017

Física 2, Kinoko Teikoku e pontes de macarrão

Sabe quando você já desiste da ideia de cursar uma disciplina porque acha que nunca que iam aceitar sua matrícula? Pois bem, aconteceu isso comigo em Física 2: eu tava tirando o tempo que seria o da aula pra tirar uma soneca no CEN, acaba que essa merda de matrícula cai e de repente perdi quase todas as aulas antes da P1, well fucking done, Yoiti.

On the other note: estou na vibe Kinoko Teikoku, nas coisas decentes deles obviamente (nem me deixem começar a falar pela décima vez de como estou decepcionado com eles AHHHHHH!). AHAM, enfim, Eureka é simplesmente a melhor música que saiu de qualquer banda que seja que tocou em Shimokitazawa nos últimos dez anos, sem brincadeira, pode botar aí Mass of the Fermenting Dregs, Uminote, Shinsei Kamattechan, Midori, etc. A estrutura do álbum eureka não é tão WOOOOOOW, mas as músicas são muito boas. Como banda Kinoko Teikoku leva um pau de praticamente todas que citei acima (tirando Uminote e talvez Shinsei) mas Eureka é do caralho, DO CARALHO!

Agora, como está a Poli? Você me pergunta, e eu respondo: tenho uma ponte de macarrão pra entregar no dia da prova de Cálculo 4. E você achava que não dava pra levar a Naval a sério antes.

Enfim, tenho que estudar pra cacete e nem comecei direito, vamo lá.
vlwflw, té mais

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Dia dos pais

Foi dia dos pais ontem né? Mas resolvi postar aquilo sobre personagens de mangá porque o rascunho já tava juntando poeira aqui e tava na minha cabeça faz tempo.

Enfim, dia dos pais... acho que já devo ter falado sobre meu pai aqui em algum post que não deve ter mais de 3 anos, mais especificamente sobre as histórias que ele conta, mas acho que não falei sobre o que ele me falava.

Tem dois livros que amo, "O Ateneu" do Raul Pompeia e "O Grande Gatsby" do F. Scott Fitzgerald, que começam com uma frase proferida pelo pai do protagonista e que com o correr da trama acaba tomando um significado que não tava aparente de início. Acho que se minha vida fosse um livro ela também começaria com uma frase dita pelo meu pai, mais especificamente: "Yoiti, na vida você tem que ser forte e inteligente.", ouvia essa frase desde que me dava por gente, e acho que ela mudou de significado daqueles tempos pra hoje.

Depois de desistir da empreitada de virar um jogador de futebol ou de basquete, acabei fazendo Judô no meu colégio, sem qualquer pretensão de levar aquilo a sério, meu pai era o maior entusiasta possível em me fazer praticar qualquer arte marcial. Na época eu era sua average criança oriental gordinha, preguiçoso pra cacete mas com notas decentes, nunca sofri qualquer coisa que podia ser chamada de bullying e passava batido por aí. Pois bem, chegou a puberdade e o menino Yoiti cresceu pra cacete e desenvolveu uma facilidade quase inexplicável pra matérias do ensino médio, o crescimento parou cedo, tanto que pelos idos do 8ºano eu era um dos maiores da sala, no final do Ensino Médio eu ficava da média pra baixo, eu era bruto pra cacete ainda tho.

E era enfim aí que eu achava que tinha finalmente cumprido o dever de casa: Era inteligente o bastante pra sempre estar entre as maiores notas da sala e forte o suficiente pra fazer Karate Kyokushin (acredite, não é nada mole).

Passam-se os anos e ser inteligente pras matérias do vestibular não me preveniu de fazer umas escolhas erradas por aí e ser forte fisicamente não adiantou de nada pras coisas que aconteceram nos últimos tempos. Ainda estou no processo de poder ser chamado de forte e inteligente de verdade, a vida é puro aprendizado diriam alguns.

Mas enfim, é isso aí, já nem lembrava quando foi a última vez que tinha escrito dois posts em dias seguidos.
Also, feliz dia dos pais.
vlwflw té mais

domingo, 13 de agosto de 2017

Analisando personagens em mangás aka perdendo a noite de domingo

Depois de ler uns livros, bem mais-ou-menos pra ser bem sincero, vi que a galera não consegue fazer personagem decente em mangás. Antes eu achava que era um problema exclusivo pras personagens femininas escritas por homens, que são em grande parte fantasias ou idealizações, mas puta que pariu, já estou ficando puto com a uni-dimensionalidade de uns personagens de mangás por aí.

Quero aqui excluir os clichês que todos que leram mais de cinco mangás já conhecem: as "dere" (tsundere, kuudere, yandere, etc.), o narrador masculino que é inocente e vai se "desenvolvendo" com o andar da narrativa, o amigo bobão comic relief, a presidente do grêmio estudantil, a menina agressiva (maioria das vezes tsundere), o gênio incompreendido, o otaku, a crush do principal (que geralmente é uma menina, aparentemente, "bonita, recatada e do lar" ou uma clássica Yamato Nadeshiko se preferir) etc. Beleza, tirando todos esses estereótipos, e quando o autor do mangá decide ser "original", o resultado continua uma bosta, o desenvolvimento dos personagens é uma merda e a história sempre acaba tomando o foco principal do mangá, por mais que ele seja vendido como um "coming of age".

Quer um mangá que exemplifique essa merda? Pode pegar qualquer um do Seo Kouji, por mais que eu não seja a pessoa muito indicada pra falar dos mangás dele (eu seriamente quis matar o sujeito depois de ler Kimi no Iru Machi), ele quis fazer um pseudo-harem com arquétipos diferentes e um narrador mais "humano" (que é um cuzão, na moral) mas deu merda e o mangá dá mais raiva que jogar Dark Souls pela primeira vez. Fuuka por outro lado é um mangá mais tolerável, apesar de também dar raiva pra cacete, o principal acaba tendo um desenvolvimento decente, mesmo assim não é algo que foge muito da curva.

Agora, mangás que tenham personagens bem feitos? Hmmmmmm... Eu diria que qualquer um do Oshimi Shuzo têm personagens muito legais, Aku no Hana em particular é genial, o novo mangá dele (Chi no Wadachi) também está seguindo um caminho bem foda, apesar de ter um desenvolvimento lento. Mas meu favorito no quesito personagem é Bokurano, meu deus que mangá do caralho, eu dei a nota (extremamente arbitrária diga-se de passagem) 9.8 pro mangá, acho que o 0.2 que faltava pra inteirar 10 é porque o animê é muito chato e foi o único até hoje que me fez dormir, mas o mangá é MUITO FODAAAAA- recomendo.

Mas... o mangá tem um puta desenvolvimento de personagem daora, história cativante, etc. Isso quer dizer que meus personagens favoritos são das obras citadas aí? Nah, nope. Saca só alguns que lembrei agora:
  • Minare Koda (Wave! Listen to Me) - minha protag mulher favorita, o modo impulsivo de agir dela que é o motor por trás do mangá e as características dela que parecem ter sido tiradas da bunda do autor (ser uma ótima lutadora, ter um conhecimento cultural considerável e mesmo assim ser uma garçonete num restaurante de curry) só deixa o mangá melhor;
  • Eikichi Onizuka (Great Teacher Onizuka) - O HOMEM, A LENDA, A PESSOA MAIS FODA QUE JÁ EXISTIU NOS MANGÁS, ele é quase imortal, tem uma moral que parece ser questionável mas no fundo é o homem mais íntegro na terra, como não gostar?;
  • Misogi Kumagawa (Medaka Box) - literalmente a única razão pela qual não dropei o mangá, o maior perdedor de todos os tempos e o personagem mais popular do mangá, hands down;
  • Johan Liebert (Monster) - o maior vilão da história dos mangás, motivação questionável? Com certeza, mas um puta vilão, não consigo imaginar outro melhor;
  • Raoh (Hokuto no Ken) - o homem mais homem num mangá mais masculino que uma jarra de testosterona. Tenho a teoria que só comecei a crescer barba depois de ler o arco da luta contra o Raoh;
  • Tooru Rikiishi (Ashita no Joe) - o clássico arquétipo do rival: competitivo, superior tecnicamente, love interest da menina principal, joga limpo (mais até que o protag). Pra você ter noção: quando o Rikiishi morreu no mangá (opa, spoiler), a galera organizou um funeral lá no Japão, 
Dá pra listar mais mas eu estou com preguiça, e também que não é o foco do post. Em outros tempos eu botaria a Saya Minatsuki do Black Cat mas puta que pariu, ela é tipo o exemplo máximo de Dream Pixie Girl em mangás, mesmo assim é uma das personagens que mais amo :3.

Enfim, acho que falei muita bosta e ninguém vai ler, novidade.
vlwflw té mais

sábado, 5 de agosto de 2017

Fliperamas, uma paixão

Um som ambiente que sempre me acalmou foi o de um fliperama meio vazio, qualquer um decente: aquele aglutinado de sons de tiros de laser, roncos de aceleração de carros e motos, sons abafados de jogos de música, barulhos distantes de pinball, tudo isso com um salpicado de gargalhadas, conversas e gritos distantes, mas nunca tomando o protagonismo dos sons das máquinas, sempre me trouxe uma paz espiritual, mais que qualquer som de ondas quebrando nos rochedos ou da chuva caindo no telhado de casa.

Meu amor por fliperamas é relativamente novo eu acho, deve datar pra no máximo 2010, quando comecei a jogar fighting games, e mesmo quando não tinha a saudosa máquina de Street Fighter II ou The King of Fighters 98, qualquer Virtua Soccer, Daytona USA, House of the Dead ou Time Crisis já era o suficiente para me entreter. Seja nos Playlands espalhados por shoppings, Hot Zone, fliperamas decadentes em cidades do interior ou no centro de São Paulo (sdds fliper da Liberdade), eu sempre amei esses lugares.

No começo da minha vibe fliperamística acabei comprando um daqueles arcade sticks feitos em caixa de madeira, com placa roubada de algum controle barato comprado no Carrefour, curti por um tempo mas puta que pariu, o negócio parou de funfar depois de alguns meses. Depois acabei comprando outro arcade stick, dessa vez um original feito pela Hori, coisa na casa dos 500 mangos, eu sinceramente não consigo descrever a delícia que é jogar com aquela porra.

Enfim, o que me entristece é que os flipers estão se extinguindo de maneira alarmante, e li em alguns lugares que o fenômeno não é exclusivo ao Brasil, mesmo no Japão a coisa parece estar feia. Dou mais alguns anos pros flipers de shoppings desaparecerem um a um, acho que é bom eu já deixar uma grana separada pra comprar minha máquina de arcade particular.

Pois bem, é isso aí. On the other note: comprei o "Minha Querida Sputnik" do Murakami na quarta feira e terminei agora a pouco, 2deep4me, assim como tudo do Murakami tirando Norwegian Wood.

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