quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Primeiro post sobre música brasileira na história deste blog, podem tirar foto

Manos (e manas talvez), como vocês já devem ter percebido nos últimos 3 ou 4 posts, o último álbum do Kinoko Teikoku foi uma bosta, uma merda total, uma decepção, pra vocês entenderem:
Isso é o som deles antes de assinarem com a Universal.
E isso, bem, isso é depois deles assinarem.
Pois é, ces podem não achar muito diferente, "é merda japonesa do mesmo jeito, Yoiti!" sim, sim, foda-se sua opinião, eu fiquei bem chateado, posso dizer que esse último álbum deles foi a pior decepção do ano, e olha que com minhas notas na Poli é foda falar isso hahahhahah.
Mas bem, enfim, falei isso tudo só pra dizer que comecei a ouvir música brasileira, eu já ouvia Elis e Chico Buarque, além de Samba de raiz, obviamente, mas quis encontrar as verdadeiras joias da nossa música.
Cheguei numas listas soltas, e por mais que eu não respeite a Rolling Stone como revista, a lista deles de melhores álbuns nacionais me parecia bem sólida, dando um cross nela e numa lista de recomendações que achei por aí cheguei nuns álbuns: Clara Crocodilo do Arrigo Barnabé, Tropicália ou Panis et Circencis e Acabou Chorare dos Novos Baianos, além disso cheguei em outros artistas como Nara Leão, Mutantes, Secos e Molhados, etc. Achei boas joias que me passaram desapercebidas por um bom tempo. Eu amei a voz da Nara Leão em especial s2, já está no processo de seleção final para ter seu retrato pregado na minha parede de notáveis (junto com Tesla, Tito e Shiina Ringo, por enquanto).
O foda da música brasileira é que suas joias estavam nos anos 60/70/80 e não nos 90/00/10 como no Japão, isso pode ser ainda porque não procurei direito, mas a cena musical do Brasil hoje não é nada animadora, não pra fãs de shoegaze/dream pop pelo menos, apesar que a cena rockabilly tava bem legal até uns anos atrás.
Enfim, vou dormir que amanhã tenho CFC, uma bosta.
Vlwflw, té mais

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Música japonesa porra!

Hoje vou falar de algo que ninguém que lê esse blog se importa.
"Vai falar da sua vida, Yoiti?"
Não seu pau no cu, vou falar de música japonesa, como eu vivo referenciando as bandas e nunca aprofundo sobre elas nos posts, vou escrever aqui um pouco mais. Não arrisco falar sobre as bandas ocidentais porque sei bem pouco delas, e tem mais gente (no Brasil pelo menos) que poderia falar que estou escrevendo bosta hahahahha, bem, vamos lá. Vou ser sucinto, e usar imagens e vídeos! (primeiro post decente em tempos dessa porra), aproveitem).
Bandas que não inclui por saber muito pouco: Tricot, Number Girl, Uminote e Polysics.
  • Shiina Ringo e Tokyo Jihen
Shiina Ringo com sua Duesenberg Starplayer TV, quadriculada DOURADA
A mulher que mais admiro (depois da minha mãe, obviamente) e artista que mais admiro também, tem um post que fiz faz uns tempos conectando minha vontade de fazer uma obra de arte e a obra máxima dela: Kalk Saamen Kuri no Hana, depois desse álbum ela se "aposentou" da carreira solo e criou o Tokyo Jihen, uma banda onde ela compunha maioria das músicas, não mudou muita coisa como você deve ter pensado. Os últimos álbuns dela decepcionaram, mas ela ainda mantém um status respeitável tanto no Japão quanto nas minhas playlists.
  • Kinoko Teikoku
Foto da banda pra promover o segundo álbum, nem queiram ver a mais nova
Prometia muito, decepcionou totalmente. Os primeiro álbuns mostravam um som nu-gaze muito legal misturado com alguns clichês do jpop e do emo. A voz da vocalista Chiaki Sato combinava bem com o "noise wall" das guitarras distorcidas características do gênero. Ano passado eles lançaram um álbum indo já para um som mais pop, depois que assinaram com uma gravadora grande a porra toda desandou de vez, ficou totalmente pop, uma bosta.
Eureka, mostra bem a mistura Shoegaze-Emo-Jpop.

  • Judy and Mary

Da esquerda pra direita: Onda, Kohta, Takuya e Yuki
Foi com essa banda que comecei a ouvir música japonesa além das aberturas e encerramentos de animes (apesar de eu ter conhecido a banda pela abertura de Rurouni Kenshin), a discografia é claramente dividida em duas fases: a primeira mais feliz e comercial com a maioria das músicas compostas pelo baixista Yoshihito Onda, e a segunda mais experimental com a maioria das músicas compostas pelo guitarrista Takuya Asanuma. A minha fase favorita é a primeira, o terceiro álbum em especial é meu favorito, aquela porra transpira anos 90.
Judy and Mary se destaca pelos vocais inigualáveis da vocalista Yuki Isoya, passei muito tempo procurando covers decentes da banda mas nunca achei um que fizesse justiça à voz dela. A banda acabou em 2001, provavelmente por causa da Yuki descobrindo o potencial de sua voz, mas acabou criando uma infinidade de bandas que copiavam seu estilo único, dentre eles: Hysteric Blue, GO!GO!7188 e Shakalabbits.
Você já deve ter ouvido essa música.
  • Hara from Hell
Só sei o nome da Yoko, e nem é o verdadeiro...
Uma banda extremamente indie com um estilo único, acabou indo pro Canadá por causa da iniciativa de um cara lá que acaba levando uma série de bandas pra fazer tour pelo país (Next Music from Tokyo), Kinoko Teikoku incluso. Não possui muito apelo comercial, ouço porque me faz sentir numa garagem de Tokyo, o feeling de banda de garagem é gigantesco.
A vocalista Yoko Tatejima (que descobri faz pouco tempo que é um pseudônimo) canta de maneira bem relaxada e às vezes desafinada, e isso só contribui pro feel good da coisa toda, fiz referência a ela num post faz um tempinho.
Uma das músicas novas, sinta o garage-feel.
  • Shinsei Kamattechan
Adivinha quem é o vocalista 

A maioria das músicas tem um instrumental horrível, os primeiros álbuns têm letras muito boas pelo menos. O vocalista Noko é o motivo de todo o sucesso da banda, sofreu bullying na escola e fez muita música sobre isso, letras excepcionais. Agora com o cu cheio da grana, Noko é um ícone na internet do Japão, ele usa um capacete de obra escrito o kanji de "deus" (qualquer semelhança com o objeto no lado da minha cama não é coincidência, essa porra é muito legal, tanto que todo mundo que pisou no meu apê já usou esse capacete, é praticamente um ritual). A música deles agora é um pop normal, mas o segundo álbum é digno de top 10 dessa década no Japão.
"A música atual é uma merda! Não importa quando estivermos, você sempre irá dizer isso"
  • Ichiko Aoba
A girl, her guitar and the sound of the universe

Cantora de folk que só usa um violão e a voz nas suas canções, música pra dormir ou relaxar completamente. Se o last.fm contasse meus plays no celular, ela estaria no top3 fácil. O álbum "0%" live dela é excepcional, melhor folk que ouço há décadas.
Uma verdadeira epopeia folk, 12 minutos de pura arte.
  • Nujabes
RIP Nujabes

Música para estudar, mistura de jazz e hiphop, dj japonês que acabou morrendo faz uns anos num acidente de carro em Tokyo. Músicas muito boas com samples de ótima qualidade e batida bem legal, recomendo pra todo mundo mas não revelo que o cara é japonês de início, maioria tem preconceito hahahahhaha.
Não tenho mais preconceitos com hiphop depois disso.
  • Supercar
De onde veio a fumaça? 

Uma das bandas precursoras do shoegaze revival no Japão, o primeiro álbum é uma sólida mistura de shoegaze e jpop mas depois eles entram num eletrônico pesado, o que não é minha praia.
Depois da banda se separar, faz uns anos, a baixista e o vocalista formaram com a guitarrista do Number Girl (outra banda boa por sinal) a banda LAMA, digamos que o nome fala por si só.
Lucky, música mais famosa da banda, último live.
  • Hysteric Blue
Estuprador à direita

Um dos filhos de Judy and Mary, um happy go round bem default mas com umas reviravoltas, o álbum "Bleu-Bleu-Bleu" por exemplo tem uma pitada meio dark que não achamos em Judy and Mary. A vocalista Tama é bem eclética, mas não chega aos pés da Yuki.
A banda teve um fim prematuro quando o guitarrista foi preso por estupro, e isso acabou fodendo de vez com a carreira da vocalista e do baterista, por mais que eles não tivessem culpa, a banda acabou ficando com uma má fama, Os dois membros não presos tentaram formar banda umas três vezes, pena que não obtiveram uma fração do sucesso alcançado pelo Hysteric Blue.
Abertura de um animê que passava no Toonami, a abertura era uma das highlights.
  • Mutyumu
O que esperar de uma banda toda cabisbaixa?

Uma "banda de funerais, para funerais", eles misturam Death Metal com Ópera, o resultado é lindo. Até o momento temos dois álbuns lançados, a vocalista Hatis Noit tem um side project chamado Magdala, vale a pena conferir.
Pode parecer maçante pra quem não curte, mas é do caralho, pra mim pelo menos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Fallout 4, barquinhos e decepções musicais

Rolou muita bosta de lá pra cá, muita mesmo.
Bosta boa, bosta bosta, mas eu tive minha cota de tragédias pra poder postar aqui, nada muito extraordinário mas é o que temos pra hoje.
Bem, hm, meu último post foi no final de Outubro, de lá pra cá ocorreram algum fatos mundanos de relevância relativamente alta para minha pessoa, vamos enumerá-las:
  • Fallout 4 foi lançado, E TÁ DO CARALHO, PUTA MERDA QUERO JOGAR MUITO ESSA PORRA, SANTA MÃE DE CRISTO JESUS, CARAAAAALHO ESSA PORRA TÁ MUITO FODAAAAAAAA;
  • Kinoko Teikoku lançou o álbum que foi oficialmente a última pá necessária pra enterrar a carreira de Shoegaze-revival que eles propunham no início, ou até 2013 pra ser mais preciso. E isso me deixou mais puto que o usual, santa porra, o som deles era do caralho e você podia perceber que tinha coisa boa lá embaixo ainda, os álbuns deles tinham um feeling meio cru ainda, coisa que você esperaria maturar em dois ou três anos, não fosse as grandes gravadoras do Japão... Eles assinaram com a Universal e foram direto pro poprock usual, mais uma vítima do corporativismo japonês;
  • Me fodi um pouco mais na Poli, mas isso não é novidade;
  • Terminei de ler "A insustentável leveza do ser", o título é mais difícil de entender que o livro, que por sinal é um 6/10 average;
  • Eu e meu amigo (MUITO LEGAL POR SINAL) ganhamos uma competição de barquinhos numa disciplina aqui da Poli, chupa essa, sociedade;
  • Santos perdeu do Palmeiras na final da Copa do Brasil, e quase morri na decisão por pênaltis;
  • Descobri que ler James Joyce no metrô não dá certo, acho que ler James Joyce et all não é uma boa ideia;
  • Nenhum mangá me decepcionou nesse espaço de tempo, o que é bem raro levando em consideração que acompanho uns 50 títulos e alguns deles são do SASUGA KEI (mentira, droppei todos dele, filho da puta);
  • Pensei seriamente em sair da Poli mais uma vez, mas dessa vez foi mais sério. Depois que pensei melhor naquela coisa de fazer a minha obra e acho que vai ser na Poli mesmo que vou tentar fazer minha MAGNUM OPUS, depois tento ir pro meio, uhm, mais artístico.
E bem, é isso.
Escrever em itens é mais fácil mas acho que é meio bosta, escrever em parágrafos ainda é melhor, só não estou com saco para fazê-lo ahora.
vlwflw
té mais

sábado, 31 de outubro de 2015

DICAS DO YOITI PARA UMA VIDA MELHOR

Decidi escrever aqui dicas sobre coisas randômicas da vida, maioria delas aprendi com meus erros.
Segui-las ou não fica pra você, eu não me importo, foda-se.
  1. O segundo semestre da Poli é mais difícil que o primeiro, QUEM DIZ O CONTRÁRIO NÃO BOMBOU NADA AINDA;
  2. A rota da NCR é melhor que a da Caesar's Legion no Fallout New Vegas, mais lugares pra explorar e mais quests pra fazer, chupa Caesar;
  3. Pense direito antes de escolher o curso que ce vai fazer na faculdade, pesquisa, corre atrás do pessoal que estuda isso ou que trabalha com isso, etc.;
  4. Não compre um console no lançamento, o preço vai baixar e a biblioteca de lançamento nunca é WOW ESPETACULAR;
  5. Maioria dos acessórios "gamers" são uma bosta, ainda mais teclados e mouses, procure marcas confiáveis e produtos de qualidade;
  6. Headsets gamers são uma merda, compre um headphone decente e bote um mic separado;
  7. Produtos da Sony são overpriced, a qualidade geralmente não compensa o preço, tirando os headphones que são 10/10 em sua maioria;
  8. Quem usa time 100% OP no KOF é cuzão;
  9. Baralhos de papel tem um feel mais legal, mas os de plástico duram bem mais, e não ficam com cheiro horrível de mofo;
  10. Um canivete suíço sempre pode ser útil;
  11. Relógios de pulso podem ser úteis também;
  12. Headphones da Sennheiser possuem um som ótimo mas preço alto e qualidade de construção horrível, os da AKG são os que apresentam melhor custo-benefício (junto com uns da Sony);
  13. Estudar Física pelo Halliday ou Sears é mais fácil que pelo Moyses, lembre-se que o professor geralmente se esquece da época de aluno depois do terceiro pós-doc;
  14. Enquanto os mangás de luxo da Conrad eram os melhores na época, os de qualidade normal eram péssimos e overpriced por cima;
  15. Não comece a ler a obra de Joyce por Ulysses, comece por Dubliners e Portrait of and Artis as a Young Man, você não vai entender de qualquer jeito, mas vai pegar umas referências a mais;
  16. O reboot do Tomb Raider é melhor que Uncharted, fuck dem h8s;
  17. Tênis de corrida da Adidas geralmente não valem a pena, Mizuno e Asics são melhores;
  18. Abrigos com três listras não são exclusividade dos eslavos, agora sentar de cócoras...;
  19. Visual Novels geralmente vão te deixar muito mal quando você cair num bad ending;
  20. Kimi no Knife tem um final HORRÍVEL, não leia;
  21. Não leia nenhum mangá do Seo Kouji, Kimi no Iru Machi quase me fez bater no monitor;
  22. Não leia nenhum do Sasuga Kei também, POR QUÊ ESSES CARAS CONTINUAM FAZENDO ESSAS MERDAS?!;
  23. Oyasumi Punpun é uma obra de arte, não tenha preconceitos;
  24. Fazer uma arte marcial sempre é bom, go get 'em!;
  25. Não comece a jogar um game que te consome o tempo na véspera da semana de provas, os resultados variam mas geralmente dá merda;
  26. Dormir é bom, mas não exagere;
  27. Sempre leve um guarda chuva na mochila;
  28. É bom sempre andar com RG quando for sair de casa, um Bilhete Único seria uma boa pedida também;
  29. Não é só a Pentel que faz lapiseira boa, procure algumas da Uni, Staedtler ou Zebra pra abrir teu leque;
  30. Não é só a Mono que faz borracha boa, a da Pentel é melhor e a da Staedtler tem um melhor custo-benefício, ainda mais a rasoplast.
Acho que é isso, acabei só soltando um monte de bosta hahahhahaha, foda-se.
vlwflw té mais.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

fodeu.

Caralho, eu to muito fodido.
Estou prestes a terminar minha segunda semana de provas do semestre (que pelo jeito vai ter cinco delas) e estou pretty sure que só tirei nota ruim nessa caralha.
Aaaaahhhhh porraaaaaaaa, caralho!
Eu nunca aprendo, isso é dado. Estou na minha sétima semana de provas aqui nesse caralho de Poli e ainda não estudo a sério ANTES das provas.
Hoje por exemplo tive prova de Física II, guess what, nem abri a porra do livro.
Eu sempre tento ME redimir, tentar diminuir o impacto da cagada:
"Mas a prova tava bem difícil..."
"Todo mundo foi mal!"
"Tava quente pra porra naquela sala."
Tudo isso pode ser verdade, e é, mas não justifica minha situação desesperadora nessa porra. Quero dizer, nem minha família tem fé em mim, nem a porra do Papa deve acreditar que vou sair dessa porra sem DP, nem Deus, nem eu.
O fato é: eu reclamo de mais, isso cês já devem ter percebido, espero.
E bem, foda-se, não me importo com essa tragédia mundana (quase que uma comédia) que assola a minha vida E MINH'ALMA.
AH NÃO, EU ME IMPORTO SIM CARALHO
CARALHO
PORRA
FODEU
AHHHHHH NÃO PORRA FODEU
FODEU FODEU FODEU
AAAAAAAAAHHHHHH-ahem
Eu to numa situação ruim, tem gente pior que eu na Poli (acreditem) mas porra, tem gente melhor que eu, e a maioria da Poli se encontra nesse último grupo, infelizmente. Não que eu queira ver a desgraça alheia bem que ver gente se foder é bom, mas eu me sinto burro, abaixo da média, um bosta, etc etc etc. Na época do cursinho eu sempre falava que quando você se compara com o fundo do poço é porque a coisa tá feia e provavelmente você tá fodido. Então não vou ficar me comparando com nego jubilado por aí, ainda.
Mas enfim, é issae. Foda-C
vlw flw

sábado, 3 de outubro de 2015

COMO QUE O ASSUNTO FOI DE NOTAS RUINS PARA SHIINA RINGO?!

Eu estou meio fodido.
Uma semana pras provas, sete delas aliás, e não faço ideia do que está acontecendo. Isso se deve mais a minha falta de vontade do que a qualquer outra coisa, cheguei ao ponto de até minha mãe ficar preocupada comigo, o que é basicamente o fundo do poço.
O foda é que por mais que eu estivesse na merda no meu ano de cursinho, eu tinha um objetivo muito claro na minha frente: passar no curso que queria na faculdade dos meus sonhos. Beleza, consegui, cheguei aqui, mas e agora? O que será da minha vida daqui pra frente?
Eu lembro que conheci a música da Shiina Ringo lá por 2012, e foi nesse mesmo ano que conheci o que seria uma das minhas maiores inspirações na vida: o álbum Kalk Zamen Kuri no Hana (ou simplesmente KZK), que é ,para a minha pessoa, o ápice da produção musical no século XXI e quiçá da história humana.
E o que o KZK tem a ver com a minha história?
Sinceramente? Sei lá, eu sei que esse álbum abriu meus olhos quanto à definição de "obra de arte" que eu tinha (que até então eram as coisas que podiam ser expostas no MASP por exemplo) e me instigou a tentar fazer uma obra de arte, não necessariamente no campo musical, mas uma obra que viesse da alma, de todo o esforço e sacrifício do artista.
Shiina Ringo lançou Kalk Zamen Kuri no Hana em 2003 após o sucesso de seus dois primeiros álbuns, que possuíam certas extravagâncias mas eram inegavelmente pop. Ela meteu o louco, dispensou o produtor cinco estrelas que havia produzido tudo dela até então e decidiu produzir o próprio álbum com a ajuda de um engenheiro de som, num Macintosh. O álbum conta com a presença de uma quantidade absurda de instrumentos, só a Shiina Ringo toca 12 deles (orgão, koto, piano, erhu, shamisen, melodica, flauta doce, kalimba, harmônio, berimbau de boca, bateria e guitarra), outro detalhe interessante é que o álbum possui 11 faixas, e cada faixa se relaciona a outra no oposto da tracklist (A 1 se relaciona com a 11, a 2 com a 10, etc.) sendo que a faixa 6 faz a ponte entre as duas "partes" do álbum. No fim o álbum dura 44:44  e a última faixa do álbum se chama "Procissão Fúnebre", 4 é o número que simboliza a morte no Japão. Enfim, essa porra é uma obra de arte pensada até seus últimos detalhes, mas vendeu cerca de 400k cópias enquanto os outros álbuns delas venderam mais de 1 milhão cada um.
A Shiina Ringo lançou o álbum sabendo que não ia vender mais que os outros, mas como ela mesma disse: "Eu queria botar num álbum tudo o que não existe no mercado musical japonês" e conseguiu, ela fez a sua Magnum Opus.
E isso nos leva de volta à questão: E o que o KZK tem a ver com a minha história?
O professor de Materiais falou noutro dia que a Engenharia possui uma série de obras de arte, construções que esbanjam de aplicações técnicas e beleza de acabamento. Eu mesmo acho que a beleza no design do Concorde bate muita obra de Van Gogh e Monet, que o Yamato era mais belo que qualquer escultura no Louvre e que o projeto do MASP é mais impressionante que as obras nele expostas.
Meu objetivo, mesmo que extremamente longínquo, é criar uma obra de arte, uma coisa que eu posso falar que me dediquei de corpo e alma. E isso é o foda, as grandes obras da engenharia não saem do nada, ao contrário da Shiina Ringo (e do Paul McCartney, mas isso não vem ao caso) que fizeram suas maiores obras de arte aos 24 anos, é extremamente raro um engenheiro fazer a obra da sua vida com tão tenra idade. E por mais que eu queira me enganar, uma graduação está bem longe de ser uma obra de arte, bem longe.
Enfim, é isso aí, eu tava faz um tempão querendo escrever um review do Kalk Zamen Kuri no Hana mas acho que nunca vou fazê-lo, apesar de ter escrito bastante sobre ele hoje.
Vocês podem estar se perguntando porque falo de música japonesa num blog sobre minha vida bosta cotidiana, é porque escrevo pra mim, escrever é minha terapia e esse blog é meu hobby, por mais bosta que isso pareça.
vlwflw té mais

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Otakus, why?

Então, parece que voltei a escrever numa frequência decente, deve ser o fato de que já não dou uma foda pra o que acontecerá com minhas notas, ou porque ficar de desculpa já não cola mais, enfim.
Eu tava voltando da Poli, passando pela Liberdade, e um neckbeard otakão me para:
"Sumimasen, onde você comprou essa camisa do Nippon?"
Eu fiquei meio perplexo e demorei um pouco pra digerir o que acabei de ouvir.
- Ah, comprei na Adidas mas acho que agora é meio difícil de encontrar.
"Arigatô, vou procurar."
Man, MAN, o maluco era ocidental ainda, porra, eu não sou japonês, o maluco não era japonês e NÃO ESTAMOS NA PORRA DO JAPÃO, CARALHO.
Depois do desenrolar dessa cena fiquei um bom tempo com uma expressão genuína de WTF na cara.
Quase falei pro cara parar de falar bosta em japonês que isso só fazia dele um retardado weaboo, mas não falei por receio do cara tirar uma katana da mochila e me golpear falando NIPPOOOOON BAAANZAAAAIIIIII, sei lá né.
Queria escrever só isso mesmo, não é sempre que essas merdas acontecem comigo, não é sempre mas é frequente.
vlwflw
té mais

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Poli, Ulysses e opiniões

Oi pessoal, o calor continua foda né? Pois é.
Hoje tive aula de mecânica, peguei carona na caçamba de uma caminhonete e fiquei falando bosta nas side lines dum torneio de futebol aqui na Poli. Sepá estamos vendo aqui o início de uma nova vida universitária do menino Yoiti! Espero que com elas venham notas minimamente decentes e sobretudo COLEGAS DE SALA NÃO CUZÕES, não que os meus atuais sejam, far from it, imagina, não tem UM cuzão na minha sala, tem pra caralh- OQUÊ?! QUEM DISSE ISSO?
Enfim, estou meio fodido neste semestre, se tirei essa caralhada de vermelhas sem Fallout 4, imagina depois dessa porra sair. Até falei pra minha mãe que tava pensando em trancar a Poli, ela acabou levando a sério de mais, e no fim levei um tabefe, como sempre.
Eu estou como sempre procrastinando lendo merda inútil na interwebs e ouvindo música japonesa (menos agora já que o calor insuportável não me deixa usar headphones e minha viadagem em relação à qualidade de som não me deixa ouvir nos speakers do PC), acho que vou pegar algum livro pra ler e meio que justificar essa procrastinação, "porra, eu procrastinei mas adquiri cultura!", o foda é que eu sempre decido ler Ulysses, e como outros milhares de leitores frustrados, eu acabo desistindo de ler não muito longe da página 200... de 1000. Eu por exemplo acabei desistindo depois de ler repetidas vezes a sentença "panela de carne do Egito", antes disso eu lembro do principal sentar num sabonete que ele tinha comprado e esquecido no bolso da calça, curioso no mínimo.
Ah, o pessoal da Naval tá sugerindo pra eu botar imagens nos posts.
Bem, foda-se, não ligo pra opinião de vocês. Não lembro sequer a última vez que postei imagem nessa porra.
vlwflw amo vcs

domingo, 20 de setembro de 2015

QUE CALOR DA PORRRRAAAAAAAAAAA

Cês sabem a definição de semana bosta?
Pois bem, eu acabei de descobrir que não sabia. Saíram as notas das provas que fiz antes da semana da pátria e tá fazendo um calor da porra em São Paulo, é nessas horas que o arrependimento de não ter ido pra UFSC bate na porta, sim sim lá deve estar um calor do caralho mas é a UFSC, e no campus de Floripa tem praia. Caralho, eu mataria por uma praia hoje.
Mas enfim, parece que os cuzões pessoal da minha sala descobriu meu blog,
OI PESSOAL, BLZ?
PODEM SAIR JÁ
Nem é preciso dizer que eles ficaram arrastando pra caralho né? Bem, quem mandou fazer um blog e mantê-lo por uns bons 5 anos...
Agora falando de coisas que ninguém que lê esse blog vai entender: uma das minhas bandas atuais favoritas, o Kinoko Teikoku, vai lançar o primeiro álbum por uma gravadora grande (vulgo "major debut" no Japão) e tenho quase certeza que vai ser uma bosta, quero dizer, eu ouviria qualquer coisa que fosse cantada pela Chiaki Sato (que tá fazendo aniversàrio hoje! Woohoo :3) mas porra, os dois primeiros álbuns da banda são bem próximos do meu conceito de 10/10 e eles praticamente cagaram em tudo só pra arranjar contrato com gravadora grande no álbum que lançaram no ano passado e no último single que é asqueroso, isso se aplica a outras bandas também, Shinsei Kamattechan principalmente.
Eu já nem sei o que esperar do cenário musical do Japão, toda banda minimamente decente tá soltando altas bostas, acho que já é hora de explorar o cenário underground de outros países, do Brasil incluso.
E é issaê pessoal, vou lá fazer uns trabalhos e estudar, porque there ain't no rest for the wicked.
vlwflw té mais
Tá um calor da porra, usem filtro solar viu.
Se hidratem bem também.
flw

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

DPs, JAM e MGS5

Oi pessoal! Faz tempo que não posto aqui né?
Enfim, nesse meio tempo sem postar vocês já sabem né, aconteceu muita merda. E muita merda lê-se DUAS MÃEFODENDO DEPÊS.
Cálculo e Química, dois nabos.
Não quero ficar me martirizando na madrugada de um feriado prolongado, mas eu me fodi e yadda yadda yadda...
Enfim, tive minhas crises existenciais politécnicas, se eu estava no lugar certo e essas caralhas, o que era menos devido às minhas péssimas notas e mais devido à minha vontade de querer estar na praia e não num ambiente de bosta cheio de crime e pessoas tristes aka Poli-USP. Essas crises são recorrentes.
Aliás, se me permitem a dica: o segredo é não ver só o presente mas principalmente ver o futuro, não o profissional (que não parece nada promissor) mas sim a sexta-feira que terá um happy hour camarada e uma festa open bar com bebidas de procedência duvidosa.
AAAAHHHHHHH acho que esses lamentos todos são falta de Judy and Mary, nos últimos anos sempre deu certo ouvir JAM quando eu ficava triste.
Aliás comprei MGS5, jogo do caralho.
Mas Fallout 4 é melhor.
vlwflw
té mais

sábado, 18 de julho de 2015

Por que eu parei de ir a eventos de anime

Minha história com eventos otakísticos começou em 2008, me primeiro Anime Friends, desde então eu já perdi a conta de quantas vezes fui pra um AF ou Comix Fest. Anime Dreams e Ressaca Friends foram dois eventos que nunca fui, apesar de serem, alegadamente, bons.
Lembro até hoje de pegar fila naquele Mart Center em 2008, todo feliz com dois amigos meus do colégio. Na época eu tinha 12 anos, gastei uma boa grana comprando um verdadeiro carregamento de Mupys (que veio até com uma bolsa térmica), dois model kits de Evangelion e muitos mangás, muitos mesmo. Eu era bobão (mais que hoje, antes que alguém fale algo), meus amigos eram também e acabamos nos divertindo vendo cosplayers bem feitos pela primeira vez na vida, jogando os MMORPGs mal feitos da LevelUp e comendo alguma coisa sobretaxada e de qualidade duvidável, tudo eram flores nessa época.
Até que comecei a me sentir deslocados nesses eventos, puta que pariu, ás vezes eu me perguntava se o pessoal lá se esforçava em parecer retardado ou era coisa da comunidade mesmo. Eu parei de me divertir nesses eventos por uma série de fatores, a música que eu ouvia já não eram só aberturas e encerramentos de animês (e quando eram, os animês não eram os mais conhecidos), os eventos começaram a ser tomados por fãs de K-pop, o preço dos ingressos já não fazia o desconto das lojas valerem a pena, desorganização total do evento, etc. etc. etc.
O foda é que eu amo mangá, amo mesmo, já devo ter mais de 500 volumes (parei de contar nos 440~), amo música japonesa (o que vocês devem ter percebido faz um tempo, espero) e amo comprar essas merdinhas inúteis que vêm do Japão.
Mas odeio o público que frequenta esses lugares.
E isso não se reserva a eventos de animê, eu moro na MÃEFODENDO LIBERDADE, A MECA DA CULTURA OTAKU DESSA PORRA DE PÁIS, e passei a odiar esse bairro, caralho. Antes eu gostava de ir no Shopping Sogo pra ver YGO e comprar besteira, agora só vou lá pra comprar mangás no caminho pro metrô e pra comer.
Eu tinha um ódio por quem odiava otaku na época do Orkut mas agora eu passo a entender essas pessoas. É a pior fanbase que existe na face da terra, e isso se agravou pra caralho depois da disseminação total do Kpop, puta que pariu, eu achava que Visual Kei era ruim até ver o Kpop, santo cristo.
E olha, vocês podem achar que sou o maior racista deste grandioso país quando se trata de coreanos mas a música do underground deles é muito boa, boa mesmo apesar de ser cópia do underground de Tokyo. QUÊ! QUEM FALOU ISSO?!
Mas enfim, eu queria só falar mesmo isso, eu tava até pensando em botar o link desse post na minha timeline mas aposto que algumas pessoas iriam me olhar torto pro resto da vida após ler essa porra toda, quero dizer, se você quer um desafio: vá até à Praça da Liberdade num sábado de tarde e grite: KPOP É UMA MERDA!, é claro que fãs de Kpop não estão na lista das pessoas mais ameaçadoras do mundo mas sei lá né, a união faz a força.
vlw flw até mais

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Random Mumblings I - Como eu queria ser uma menina alt que mora em Shimokitazawa

Voltay galera, faz um tempo hein?
Enfim, a última vez que escrevi nessa porra foi na semana antes das P2, agora estou escrevendo umas semanas antes das RECs.
Isso mesmo: RECs.
Peguei REC caralho, não posso falar que me esforcei muito pra não acontecer isso, e também não é como se eu quisesse ter um histórico perfeito na Poli (já estou na engenharia que quero, não pretendo ir pra pegar duplo diploma, etc.), na verdade só o fato de eu não ter bombado direto em uma matéria já é um milagre por si só.
Mas enfim, não é sobre a minha tragédia diária mundana que eu queria falar nesse post, ou não era só isso que eu queria falar pelo menos.
Como vocês sabem, eu tenho um Instagram, não é a coisa mais legal do mundo mas a partir dele eu sigo umas cantoras que gosto bastante do Japão, e o interessante é que como são artistas bem desconhecidas, são elas mesmas que usam a conta. Dentre as cantoras (ou diria, as músicas? Fica muito estranho) estão Ikkyu Nakajima do Tricot, Ichiko Aoba e Yoko Tatejima do harafromhell.
A Yoko Tatejima em especial é interessante, o harafromhell é uma banda extremamente desconhecida, ela só veio a ficar um pouco mais conhecida quando o cara que organiza o Next Music From Tokyo gostou da banda e levou eles pra tocarem no Canadá. A música da banda é bem genérica, bem happy-go-round, vocais normais, instrumental básico, mas eles têm um feeling bem legal, quase nostálgico. Naturalmente seus álbuns são dificílimos de serem encontrados já que praticamente só é possível adquirir um CD deles nos próprios shows.
Agora falando de outra coisa nada a ver: o estilo Shoegaze, experimental com origens na Inglaterra dos anos 80~90, era chamado de "Scene that celebrates itself" pela imprensa musical da época, já que os músicos shoegazers ajudavam uns aos outros, iam nos shows, etc. Mas uma hora eles decidiram sair desse estilo (muito incomodados com a imprensa) e bem, deu merda.
O que acontece no Japão hoje é um renascimento do Shoegaze, como estilo musical e comportamento da cena toda como artistas, uns ajudam aos outros e a imprensa musical já não incomoda mais ninguém hoje.
"E Yoiti, o que você quer dizer com essa porra toda?"
Eu quero dizer que a cena musical do Japão de hoje é o que a cena musical britânica dos anos 80~90 não pôde ser e isso me lembra muito Paris dos anos 20 em uma escala reduzida, onde escritores, pintores e artistas possuíam muito mais contato entre si que hoje.
Ok ok, posso estar exagerando já que o universo do underground musical de Tokyo não se compara com o universo cultural de Paris nos "roaring 20s", mas é alguma coisa.
"E Yoiti, por quê você citou a Yoko Tatejima especificamente lá em cima?"
Porque invejo essa mulher, não faço ideia de onde ela arranja o dinheiro pra se manter numa cidade cara como Tokyo, não sei quanto se ganha fazendo shows por Shimokitazawa mas ela posta fotos bebendo com muitos integrantes de bandas underground: Kinoko Teikoku, Uminote, Microcosm, etc.
Eu sei que a vida de uma pessoa é bem mais interessante pelo Instagram dela mas porra, dar festinhas no apê e ir pra praia pra passear com uma galera que vive no meio artístico, tocando o mesmo tipo de música que você deve ser muito foda.
Sei lá, esse deve ser mais ou menos o feeling de se fazer humanas no Japão, maioria das pessoas na cena musical indie de Tokyo fizeram alguma faculdade de artes ou sequer fizeram faculdade. Eu não sei se a maconha não chegou ao Japão hahhahaha mas parece que humanas tem uma fama melhor lá.
Aliás, o Japão é um país depressivo pra caralho, mas se eu fosse uma menina japonesa eu faria alguma faculdade de artes sem pestanejar, as possibilidades lá pra essa área são bem maiores que aqui no Brasil. Não que alguma área tenha maiores chances aqui no Brasil pra começar.
Bem é isso ae, eu queria falar essas coisas antes das RECs.
"Você queria falar basicamente que queria ser uma menina japonesa Shoegazer em Tokyo?"
Sim, não nessa vida, mas na próxima quem sabe. Estou bem feliz sendo um aspirante a Engenheiro Naval nipo-brasileiro, só faltas umas mina- AHAM, enfim, vocês entenderam.
Ah, enfim, é isso aí que eu queia falar.
Quero dizer, eu posso ter um insight genial comparando o underground de Tokyo de hoje com a Inglaterra dos anos 80 e Paris dos anos 20, mas me respondam: QUEM SE IMPORTA COM ISSO?!
Eu me importo, e pra mim isso já é o bastante pra escrever aqui.
vlwflw vou lá estudar.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Desabaffs de um politécnico

Então galera, recebi minhas notas das primeiras provas.
4.8 em Cálculo I
5 em Álgebra Linear I
3.6 em Química Tecnológica (vulgo PQI)
8.4 em Física I
Não saiu a nota de Introdução à Computação (vulgo MAC) ainda, mas acho que fui bem. Como cês podem ver, a maioria das notas foi uma bosta, só que contando com o fato que a média na Poli é 5 eu acho que estou medíocre, não bosta, medíocre.
Enfim, minha segunda semana de provas começa ESTA SEXTA FEIRA, e estou escrevendo neste blog que ninguém lê, pois é.
Eu almocei na FAU (linda) hoje e na semana passada, os banheiros lá são no mínimo curiosos: tem um com H na porta e outro com S, fiquei um tempo esperando alguém (com sexo definido) entrar em algum, acabou que entrei no H e tinha mictório lá dentro, safe zone graças a deus. Depois de voltar pra casa e ver o jogo do Barça vs Bayern que pensei que H poderia ser de He e S de She, nem fodendo que eu iria pensar isso na hora.
Outra coisa é que vai ter InterUSP no próximo feriado (que nem lembro quando vai ser) em Itajubá, esse caralho é InterUSP (Inter Universidade de SÃO PAULO) e os putos me botam essa porra na puta que pariu (aka MG), bem foda-se, não ia mesmo. Enfim, a Atlética da Poli agita o "Orgulho Politécnico" e tenta fazer com que usemos a "camisa azul e amarela", apesar de eu ter comprado o moletom da Atlética (lindão, diga-se de passagem), eu nunca senti o tal orgulho, nunca senti o mesmo orgulho que sinto pelo Santos por exemplo campeão paulista 2015, chupa, apesar de eu ter mais motivos pra sentir orgulho de ser politécnico. Dito isso tudo, eu tenho orgulho do meu Centro Acadêmico, isso pode soar meio retardado mas eu gosto do pessoal da Naval (crau!) e sendo a única competição que o meu CA participa o Integrapoli, acho ela muito mais hype que quaisquer jogos universitários.
E aliás, na Poli tem muito cara tonto, daqueles que você não se pergunta apenas como que eles chegaram até a Poli mas também como não morreram por castigo divino. No campus Butantã pelo menos, a maior concentração de pessoas que eu daria um murro na boca está na Poli, se a Medicina fosse no mesmo campus talvez minha opinião mudaria. Algo me diz que a dificuldade do vestibular pra um determinado curso tem uma relação direta com a imbecilidade média na faculdade.
Eu sou retardado também, sou politécnico, mas acho que isso se deve mais a outros fatores.
Enfim pessoal, falou.
Té mais

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Cotidiano de um politécnico - nabos, nabos e oh wait: nabos!

Pois bem, falaram que na Poli não tem trote violento.
Mentira, mentira descarada. Sofri até abuso. A única coisa é que o trote é aplicado algumas semanas depois do início das aulas e não pelos veteranos mas sim pelos professores.
Sim, a semana de provas da Poli foi violenta, violenta pra caralho, teve sangue, teve lágrimas e teve nabo, ho boy como tivemos nabos.
Eu não quero comentar muito sobre essa semana, eu praticamente pedi pra me foder em cálculo e química (as matérias mais difíceis por coincidência) e bem, o resto acho que fico na média, espero.
Teve Integrapoli, zoei pra caralho com a galera, virei a noite com meus amigos depois de descer a Augusta, joguei Final Fantasy X em HD e chorei com a abertura, etc etc etc.
Acho que comecei a aproveitar mais a tão sonhada "campus life" que tanto esperava, frequentar centros acadêmicos pra jogar a sinuca nossa de cada dia e almoçar no bandejão viraram rotina, espero adicionar uns estudos também porque tá foda hahahhahahahah.
No mais, nabos apart, está tudo muito bem tudo muito bom, acho que estou menos desesperado pra arranjar uma mujer que antes e vejo agora, depois de demorar pra voltar pra casa e ser encoxado no busão lotado, que um carro ia cair bem pra mim, não preciso de nada muito WOW SUCH CAR mas po, um que ande já tá ótimo.
Also, começo a entender o "Orgulho Politécnico" tão odiado por todo o resto da USP, ainda acho retardado algumas coisas mas não tenho vergonha de dizer que estudo na Poli. Aposto que se a Poli se chamasse simplesmente "Escola de Engenharia da USP" ela não teria metade da fama, quero dizer, olha o nome dessa caralha: ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, fiz até questão de colocar essa merda inteira no meu perfil do FB hahahahhaha, porra galera, ralei pra passar, é o mínimo que podia fazer.
Enfim, até mais pessoal, vou me foder muito ainda no meus próximos, uh, cinco, não pera, seis anos? mas estamos aí.
Flw

sábado, 7 de março de 2015

Talento, talendo, tá

É galera, já tive duas semanas de aula na, ó gloriosa, Escola Politécnica da USP. Nesse meio tempo percebi uma coisa:
Eu joguei muito tempo da minha vida fora.
Quero dizer, eu passei na USP, wow such amaze, mas caralho, eu não tenho mais nenhum achievement notável fora isso. Eu notei que na Poli existem quase que infinitos grupos de extensão e modalidades da Atlética, tem gente que sabe falar uma caralhada de línguas, tem gente que sabe tocar algum instrumento (quando não mais), tem gente que é bom em esportes, etc etc etc.
Na minha vida até passar na Poli eu tive tempo pra me dedicar a atividades extracurriculares, caralho, até o terceiro ano do Médio eu nunca tinha estudado de verdade, eu podia estar agora tocando Sax e falando Japonês.
Mas acontece que eu nunca peguei uma atividade e levei ela a sério por muito tempo.

  • Eu treinei judô no meu colégio, mas quando meus amigos pararam eu também parei;
  • Fiz curso de inglês mas parei por causa do cursinho;
  • Treinei Karate por um tempo mas as diversas pausas por diversos motivos acabaram me encalhando na faixa azul, e nem sei se tenho coragem de voltar pra lá;
  • Tenho uma preguiça quase que gigantesca de treinar Street Fighter, só jogo às vezes pra usar meu Arcade Stick caralhudaço que custou quase meu rim.

Dá pra ver minha falta de interesse até nos games, tenho um monte deles e poucos estão terminados.
Aí você me pergunta: Mas nesse tempo livre, o que você fez Yoiti?
Caras, eu dormi, fiquei lendo besteira na Interwebs e claro escrevi neste lindo blog que vocês estão lendo.
Agora, será que posso falar que meu talento é escrever merda que vem na minha cabeça num blog que ninguém lê? Bem, isso em outros tempos seria chamado de escrita modernista.
Sepá agora invisto meu tempo em escrever coisas de verdade pra me tornar um Manuel Bandeira da vida, o cara foi politécnico também afinal hahahahahahah.
Vlwflw até mais

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Crônicas de um politécnico na era da Zoeira

É galera, é meu aniversário hoje.
Muita merda rolou do meu último aniversário pra hoje, foi um ano de cursinho sofrido, SOFRIDO PRA CARALHO, eu sei, eu sei que eu não me esforcei a metade que um cara sério se esforçaria pra med ou ITA mas bem, pra quem nunca tinha estudado a sério foi alguma coisa.
Mas bem, no aniversário ano passado eu tava tão deprê que meus pais me levaram pro Shopping Morumbi pra eu torrar a grana no Hot Zone (porra Yoiti, você tinha quantos anos?), sim sim, é deprimente só de pensar num gordo japonês (de 18 anos) jogando Taiko no Tatsujin com cara deprimida, mas bem, o que foi foi.
Eu não me arrependo AGORA de não ter posto Engenharia de Minas como opção da última vez, se eu tivesse posto eu já estaria entrando no meu segundo ano da Poli, mas teria certa dificuldade em me transferir pra Naval. Eu digo não me arrepender agora porque passei, se não tivesse passado ou tivesse passado só em Minas agora, eu estaria me remoendo pra caralho.
Em 2014 eu conheci uma galera bem legal, foi literalmente meia dúzia de pessoas mas meia dúzia de pessoas legais pra caralho. Eu fiquei mais retardado também, antes eu não participava das brincadeiras do cursinho mas no último ano eu me exaltava pra porra nas aulas.
Eu acho que a minha vida na Poli vai ser legal, tenho certeza que vou brigar com pessoas lá (ainda mais por política), vou ser assaltado, vou tomar nabo nas provas de cálculo, etc etc etc.
Also, pessoal, o Blog do Yoiti entra em uma nova fase agora. não que isso seja importante at all mas dividindo mais ou menos o Blog em "sagas", acabamos de entrar na terceira!
Inventei essa porra agora, observem:
  • 1ªsaga: Crônicas de um estudante colegial despreocupado (2011~2012)
  • 2ªsaga: Crônicas de um vestibulando desesperado (2013~2014)
  • 3ªsaga: Crônicas de um politécnico na era da Zoeira (2015~????)
A Zoeira se dá por conta do pessoal da Naval falar que a zoeira rola solta lá, não tenho adjetivos em mente pra usar ainda.
E é isso galera, vlwflw té mais.
PS: I'll never leave you guys.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

per aspera ad astra

Passei galera, passei nas faculs que eu mais queria, que eu tentei, claro. Engenharia Naval na UFSC-CEM, UFRJ e USP-POLI, todos os cursos do caralho mas vou pra Politécnica porque sempre foi meu sonho. O resultado da Unicamp não saiu ainda mas bem, pouco importa agora.
Eu, antes de mais nada, quero agradecer vocês por acompanharem meu cotidiano pelo blog, escrever aqui é meio que uma terapia, relaaaaaaaxa a gente.
É pessoal, desses dois anos tentando vestibular eu tirei umas coisas pra vida, eu me fodi muito, me desesperei, pensei que teria que fazer cursinho de novo neste ano e por isso atirei pra todos os lados na hora de prestar vestibular, etc etc etc. Mas de modo algum eu me arrependo de ter feito cursinho em 2014, 2013 foi um ano do caralho como eu disse no meu longínquo último post e esse sacode que eu levei me fez ver que se esforçar pode ser recompensador, coisa que pra mim era mentira até então.
Em 2014 eu conheci pessoas muito fodas, professores que eu não fazia ideia que existiam no cursinho e colegas que compartilhavam da dor do vestibular, esses caras com certeza faziam o dia-a-dia ser menos pior e mais tolerável, isso não muda o fato de que ao fim de 2014 eu jurei que não haveria mais um ano de cursinho pra mim, me cansei dessa porra.
O pior foi que eu não me fodi apenas nos estudos pré-vestibular, me fodi nos ditos cujos também. Na Fuvest sobretudo eu quase que não passo pra segunda fase (passei no corte) e na segunda fase eu fui fazer a prova com o BO porque perdi meu RG quando fui fazer a prova da UFSC. Aconteceu muita merda, MUITA mesmo, nariz sangrando é praxe.
Uma coisa que aprendi é que não é porque você pegou a nota de corte que você não vai passar, acho até que se eu tivesse pego uma nota muito alta na primeira fase, eu não teria estudado o bastante pra segunda fase e consequentemente tudo aquilo que ocorreu na última vez all again.
Mas bem, é isso. Agora como politécnico não sei se terei tempo ou histórias pra postar aqui, qualquer coisa eu escrevo aqui.
vlw flw e obrigado pelo apoio pessoal!