terça-feira, 30 de maio de 2017

Pokémon is for kids they say

Aaaaaaacabaram minhas provas.

E caralho viu, deve ter sido a semana mais tensa da minha vida, pior também. Pra quem não tinha entendido o último post, ele foi uma singela homenagem que fiz a um amigo que morreu na última segunda e cara, foi foda. Não importa o que te digam, você nunca estará pronto pra enterrar um amigo próximo, ainda mais na casa dos 20. O Romito já tava no hospital desde o fim do ano passado mas a morte dele veio que nem um trem pra todos da Turma da Trave, foi repentino demais.


O negócio é: quando ele foi internado pela primeira vez, me pediu um Nintendo DS pra jogar o bom e velho Pokémon Heart Gold, a mãe dele me devolveu o DS na missa de sétimo dia dele e como eu esperava o save do Pokémon tava lá: 30h de gameplay, oito ginásios de Johto conquistados, faltando a liga e os outros oito ginásios de Kanto. Foi aí que tive a ideia: terminar o jogo pelo Romito, ou ainda: terminar o jogo coletivamente com a TdT pelo Romito. O plano está na fase de planejamento ainda mas todos estão animadíssimos pra participar, até quem não jogava Pokémon.

E enfim, é isso aí gente, apesar de já ter feito um post falando sobre a Turma da Trave (que pode ser lido aqui), e já ter falado bem dessa galera, eu não consigo expressar minha gratidão de ter esse pessoal como amigo, sério, I LOVE U BROS! Outra coisa que merece atenção especial é Pokémon, tá aí a prova máxima do que a franquia representa pro pessoal da minha geração.

Enfim, enfim, enfim, that's all folks!
vlwflw
té mais

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Aqueles que vão, lembranças e gratidão

Eu não sou o maior fã de textos de despedida para os falecidos próximos mas acho que posso abrir uma exceção hoje.

Onde começar? No Jardim III talvez onde te conheci ou no primeiro do médio quando a gente começou a se falar mais? Não sei, o que me vem à cabeça quando lembro de você são aqueles flashes hilários dos dias que passaram por nós ao longo do ensino médio: Teve aquela vez que a gente marcou de lutar "a luta do século: Karate Kyokushin vs Kendo" (que infelizmente nunca rolou); aquela outra em que você viu uma menina linda na Fnac e falou que se você estivesse pra sair pra guerra, você iria atrás dela; lembro da vez que você escreveu um recado no meio da prova de história pra ver se o professor lia mesmo as respostas ou se te dava Dez direto (o que era teu por direito, obviamente); Lembra de Floripa, onde a gente achou que estava no auge da juventude e ia pegar geral mas acabamos mesmo foi só pegando uma friaca incrível no lado de fora da balada? E como não lembrar do seu instinto empreendedor de vender garrafinhas de Coca-Cola e balas no intervalo? Pena que não demorou para os tios descobrirem isso e você ser convocado pra sala do coordenador.

Lembro das piadas de humor negro e das conversas mais diversas possíveis que iam de "Qual é o melhor Poderoso Chefão?" até "Qual foi o melhor regime socialista que existiu?", das discussões acaloradas que acabavam sempre em brincadeiras e das jogatinas com um baralho sujo no meio do pátio, dos sonhos para a faculdade (lembro que você cogitou ir pra Poli! Imagina só) e dos bate-bocas com os professores, dos games que você tentava jogar por nossa indicação e do fato que você só conseguia gostar mesmo de Pokémon, das apostas pra melhor nota da sala e de que só você me superava em exatas, dos almoços corridos no SukiYa e das suas conversas filosoficamente de bar que você tinha, do amor quase terrorista que você tinha por química e dos seus conhecimentos mais variados sobre direito, psicologia e história, do seu jeito atrapalhado de ser (que quebrou uma prateleira e uma prancheta aqui em casa) e do jeito inspirador que você tinha pra defender suas ideias.

Eu lembro de você Romito, obrigado por tudo.


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Dias agitados

Caralho hein galera.
Temer e Aécio pegos com a mão na botija, Chris Cornell morto, P2 vindo aí, tá foda hein.
A morte do Chris Cornell me deixou bad :( o cara era foda pra caralho, pior que eu tava ouvindo umas músicas do Audioslave um tempinho atrás porque vi que o Tom Morello veio com a nova banda dele num festival aqui e me bateu sdds do Audioslave, acho que não fico tão bad assim desde a morte do David Bowie.

Aliás, entre o parágrafo acima e este, acabei criando um twitter. Sim, sim, rede social merda do caralho que hoje em dia só serve pra gerar memes MAS maioria das bandas nipônicas acabam só usando essa caralha então acabei criando um. @tesslakane podem seguir, não vou postar muita coisa, prefiro escrever texto mais extenso aqui do que mandar uns pensamentos randômicos soltos.

Enfim, acabei de ver que me fodi em Física 3 DE NOVO, nem lembro que caralha de nota que tirei no meu ano de bixo mas é bom eu tomar cuidado senão terei que fazer de novo a matéria. Tomar no cu.

Foda-se, vou lá estudar pra ver se consigo salvar essa porra.
vlwflw té mais

domingo, 14 de maio de 2017

Cenário underground

Eae galera.
Ontem desci a Augusta até onde nunca tinha descido sóbrio, fui ver o primeiro show da banda de uns amigos meus da Naval, pretty cool. Era um festivalzinho com umas 10 bandas que estão começando ainda, acabei só ouvindo a banda dos meus amigos e a que tocou antes,ambas bem legais, acho que preciso de mais material pra julgar direito. MAS A BANDA DOS MEUS AMIGOS ERA MELHOR.

O show foi num puta lugar apertado e mal ventilado numa sobreloja no final da Augusta, no lado do Parque Augusta, nunca tinha pisado nesses clubs onde bandas underground tocam (o máximo que conhecia era o auditório do CCSP onde umas bandas tocam às vezes) e me perguntei se os clubs no Japão são nessa vibe também, imagino que os famosos (Shimokitazawa LOFT, Shibuya WWW, UNIT Tokyo, etc.) sejam bem maiores.

Enfim, desde então eu só estou conseguindo ouvir música fora do cenário mainstream ... JAPONÊS, you name it: Uminote, harafromhell, Chirinuruwowaka (apesar deles já terem sido de uma major), Polkadot Stingray, Yuyun, etc. Enfim, vocês já entenderam. Also, outro dia me chamaram de hipster, fiquei ultrajado.

Isso tudo acabou me levando a questionar: qual é a diferença vital entre o cenário musical não mainstream japonês e o brasileiro?

  • Perspectiva e incentivo: no Japão o cenário underground é desenvolvido porque o mainstream também é, CD vende feito água em pleno século XXI, gravadoras têm um poder absurdo lá e a chance da sua banda vingar é consideravelmente boa, por isso existe uma caralhada de produtoras que lançam bandas indies a rodo, isso explica como uma banda que mal tinha começado que nem Polkadot Stingray lançar um clipe que tinha uma produção impecável;
  • Presença feminina: agora, esse é um ponto interessante, o Japão é machista pra cacete, talvez até mais que o Brasil, mas o que tem de banda com mulher no cenário indie não tá escrito, seja como frontwoman, baixista, guitarrista, trompetista, tecladista, etc. Acho que nos States (onde o cenário indie é talvez maior que no Japão) a maioria das mulheres em banda acabam ficando no vocal mesmo, mas no Japão posso citar pelo menos três exemplos de banda com mulher em cada instrumento (que não sejam all-girl band). Aliás, tem um movimento pra dar mais visibilidade pra mulheres na música aqui no Brasil, pra tirar a imagem de groupie do imaginário popular, eu sinceramente espero que isso dê certo, imagina ter umas bandas tipo Midori ou Bokutachi no Iru Tokoro por aqui?
  • Festivais e afins: No Japão, mesmo em festivais gigantescos como o Fuji Rock Festival, Countdown Japan, Otosata Rock Festival e Summer Sonic, eles sempre abrem espaço pra bandas que estão começando tocar, em palcos menores? Pois é, mas pras bandas que estão começando é um puta incentivo e jeito de espalhar a música deles, os festivais daqui não costumam dar espaço nem pra bandas nacionais que não toquem na rádio, quanto mais bandas que não estejam numa major label. Meu sonho é ver um city festival estilo SXSW aqui no Brasil;
  • Cultura num sentido mais amplo da palavra: no Brasil por default quem curte música nacional é funkeiro/pagodeiro/sambista/MPBista e """rockeiro"""(uma das palavras que mais odeio na vida) curte música de fora, a maioria dos ditos hipsters daqui só curtem música gringa ou quando muito música nacional antiga, porra galera, tem que mudar esse pensamento aí senão o cenário musical dessa porra não vai pra frente mesmo. O que achei interessante é que ouvi na rádio que o Brasil é o terceiro país que mais consome música do mercado interno, ficando atrás só dos States e do Japão, cara, vocês conseguem enxergar o potencial que nosso cenário doméstico possui?
Maaaaaas enfim, eu também tenho que fazer meu papel indo nos shows e tentando descobrir bandas novas (do Brasil) por aí, eu tenho sinceras esperanças que o cenário pode ter um boom daqui a pouco, a interwebs tá ajudando bastante na divulgação das bandas.

Enfim, o post foi longo né? Era pra ser curtinho mas acabei passando da conta.
Ah, verdade, hoje é dia das mães! Parabéns aí pras mães de todos os leitores do blog, e pra minha também, obviamente. Eu tinha que fazer o post sobre ser mãe hoje... enfim, deixa pra próxima.
vlwflw, té mais


quarta-feira, 10 de maio de 2017

I have no voice and I want to sing Sobakasu

Olá, caralho.
Pra quem se encontrou comigo nesse meio tempo beleza, mas pra quem não sabe: estou rouco as fuck, da metade do dia pro fim estou completamente sem voz, estou nesse estado calamitoso desde a semana passada e acabei indo pro médico anteontem, parece que estou com alguma infecção bacteriana na garganta ou algum caralho do gênero (é pra bactéria que indicam amoxilina né? Deve ser, foda-se).

Mas enfim, to PUTO, quem me conhece sabe que eu simplesmente AMO falar bosta por aí, sem voz fica foda né? Aí então eu crio uma playlist pra levantar meu astral: "Happy, happy days!" (quem entender a referência merece um beijo, não meu obviamente) que era praticamente só músicas do Judy and Mary e bandas parecidas, mas porra, EU NÃO TO CONSEGUINDO CANTAAAARRRR!! Velho! Eu nem lembrava como era escutar Sobakasu no carro sem cantar meus pulmões pra fora, quando começou a tocar Classic quase que escorreu uma lágrima por não conseguir gritar o refrão. Acho que comecei a entender melhor o pessoal que ouve Radiohead quando tá deprê.

On the other note: fui ver o Ryuichi Sakamoto e o Jun Miyake lá no Ibirapuera, foi um puta show foda mas acho que o Ryuichi com uma orquestra fazia uma miséria hein, o show do Miyake foi uma boa surpresa, nunca tinha sequer ouvido falar dele. Aliás, tava frio pra cacete lá, deve ter sido uma das coisas que agravaram a situação da minha garganta, aposto.

No mais, parece que as P1 acabaram de acontecer e logo mais as P2 estão vindo com tudo pra foder com geral, é bom eu começar a estudar. COMEÇAR.
vlwflw, ainda to tossindo pra cacete.
té mais

segunda-feira, 1 de maio de 2017

PERSONA 5

Porra galera, faz tempo que não posto né? Hahahhaha.
Enfim, o primeiro motivo foi óbvio: semana de provas da Poli, como estou prestando minhas contas com o capiroto (vulgo fazendo DPs do biênio) nesse ano, acabou que todas as provas ficaram concentradas numa semana só, o que geralmente seria terrível, acabou sendo bom: vamos ao nosso segundo motivo.

PERSONA 5 CARALHOOOOOOO!!!!1!1!1!!!!!

Meu deus, que jogo foda, puta que pariu. Saí da minha última prova de quinta feira (antes do feriado de Tirandentes) e fui comprar esse jogo caralhudo no caminho pra casa, terminei ontem de madrugada. Oitenta horas de pura diversão, só acho que acabei rushando muito pra acabar logo, a galera tava falando em gameplay médio de 100 horinhas, estou coçando a mão pra não começar um New Game + neste exato momento.

Enfim, se acho que P5 é 10/10? Sinceramente não, a galera que tá toda animada claramente nunca jogou um Persona sequer na vida, a fórmula se manteve a mesma desde o P3, o que amei foi terem trazido de volta a mecânica de conversar com os demônios pra recrutá-los, se não me engano essa mecânica tá desde os primeiros Shin Megami Tensei. E outra: no P4 tinha a Rise, melhor garota da série, amei os personagens do P5 mas os do P4 eram bem mais relatable, o sucesso do animê e dos spin-offs tem um motivo né (porque a história com certeza não é). Nota final? Uns 9.5/10 talvez? Sou péssimo em dar notas. Mas vale a pena jogar, a soundtrack está 10/10 como sempre, o jogo está um eyecandy do caralho e é viciante.

Então vlwflw, tenho aula amanhã e acho que deveria estar estudando... ou começando um NG+ no P5.