Caras, daqui a uma semana é o ENEM, caralho.
Estou meio aflito, meio pouco me fodendo, não sei se já é aquela vozinha na minha cabeça falando que vou me foder legal este ano ou sei lá mas só sei que tá foda. Espero ainda este ano uma epifania que me faça passar na USP ou sei lá, no ITA talvez?
Enfim, voltei terça da viagem pra Floripa, primeiras baladas de verdade que fui, minha opinião? Aquelas talvez sejam as últimas baladas da minha vida (festa de faculdade não inclusas claro). Balada é bem o que li numa análise de SE Lain faz um tempo, só não lembro que porra que li mas a minha opinião tava lá.
Mas enfim, a viagem foi sim boa, os monitores foram legais e todo mundo, do nosso colégio pelo menos, fez de tudo pra não se meter em encrenca. Achei que a seria pior essa porra, mas no final acabou sendo bom.
A questão mesmo é que tem mais uma viagem ainda (pra Búzios) e decidi: vou ficar o dia todo dormindo e comendo no tempo livre, porra all-incluse! Quando na minha vida vou ter chances de ir pra um resort com tudo pago?
Amanhã vai ter palestra do Eduardo Suplicy no meu colégio, acho ele um dos políticos mais fodas do cenário brasileiro atual, acho que dos vivos ele ficaria abaixo só do Plínio de Arruda Sampaio.
Mas enfim é isso, flw e té mais.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Histórias fantásticas
Muita merda aconteceu desde meu último post, tava pensando seriamente em acabar com o blog mas de certa forma aqui é o único lugar que posso escrever qualquer merda que me vier a cabeça.
Amanhã é aniversário do meu velho (vulgo pai), e quero aqui escrever o que será pelo menos uma parte da minha futura biografia.
"Eu e meu pai sempre fomos muito comunicativos, apesar disso quando eu folheava os empoeirados álbuns de fotos do meu pai, alguma força misteriosa me impedia de perguntar muito sobre qualquer que fosse a foto, fosse ela do Monte Fuji ou de Manaus, de 1960 ou de 2000.
Apesar de não perguntar nada aos meus pais em relação ao passado, toda vez que viajamos ou simplesmente saímos de casa, alguma coisa é contada pelo meu pai.
Depois de mais de duas horas de viagem na estrada (o que geralmente significa duas horas de silêncio), meu pai faz o clássico "aham" pra limpar a garganta e começa: "Quando eu tava solteiro ainda...", nesse momento eu acordo, minha irmã tira os fone de ouvido e minha mãe para de ler o guia turístico. A história ia começar.
Geralmente a história começava quando passávamos pelo local no qual se passava a dita cuja, ou até mesmo um comentário aleatório da minha mãe despertava memórias velhas do meu pai, claro que umas três ou quatro delas já foram repetidas inúmeras vezes por ele (o que é consequência da rotina diária) mas nas viagens às terras distantes do Sul e de Minas, histórias novas é que não faltaram.
A selvagem infância no interior do estado, matar aula pra assistir o filme dos Beatles,os turbulentos anos 70 na faculdade, a compra do Maverick GT, viagens de 12 horas sem parar com o Maverick, campeonato nacional de Karatê, pós-grad no Japão, etc,etc,etc.
Desde meus tempos de moleque eu me divirto pensando como era não só meu pai, mas também o mundo naquela época. Tempos dourados aqueles."
Acho que foi por conta dessas histórias que acabei gostando do filme Big Fish, porra, aquele filme é praticamente uma hipérbole da vida do meu pai. E não, não vou dar parabéns pro meu pai nesse post, amanhã vejo ele e presto as devidas homenagens ao velho.
No mais daqui a pouco é vestibular e vou ficar BEM no-life (apesar de ter duas viagens alinhadas pras próximas semanas HUE), então até mais galera flw.
Amanhã é aniversário do meu velho (vulgo pai), e quero aqui escrever o que será pelo menos uma parte da minha futura biografia.
"Eu e meu pai sempre fomos muito comunicativos, apesar disso quando eu folheava os empoeirados álbuns de fotos do meu pai, alguma força misteriosa me impedia de perguntar muito sobre qualquer que fosse a foto, fosse ela do Monte Fuji ou de Manaus, de 1960 ou de 2000.
Apesar de não perguntar nada aos meus pais em relação ao passado, toda vez que viajamos ou simplesmente saímos de casa, alguma coisa é contada pelo meu pai.
Depois de mais de duas horas de viagem na estrada (o que geralmente significa duas horas de silêncio), meu pai faz o clássico "aham" pra limpar a garganta e começa: "Quando eu tava solteiro ainda...", nesse momento eu acordo, minha irmã tira os fone de ouvido e minha mãe para de ler o guia turístico. A história ia começar.
Geralmente a história começava quando passávamos pelo local no qual se passava a dita cuja, ou até mesmo um comentário aleatório da minha mãe despertava memórias velhas do meu pai, claro que umas três ou quatro delas já foram repetidas inúmeras vezes por ele (o que é consequência da rotina diária) mas nas viagens às terras distantes do Sul e de Minas, histórias novas é que não faltaram.
A selvagem infância no interior do estado, matar aula pra assistir o filme dos Beatles,os turbulentos anos 70 na faculdade, a compra do Maverick GT, viagens de 12 horas sem parar com o Maverick, campeonato nacional de Karatê, pós-grad no Japão, etc,etc,etc.
Desde meus tempos de moleque eu me divirto pensando como era não só meu pai, mas também o mundo naquela época. Tempos dourados aqueles."
Acho que foi por conta dessas histórias que acabei gostando do filme Big Fish, porra, aquele filme é praticamente uma hipérbole da vida do meu pai. E não, não vou dar parabéns pro meu pai nesse post, amanhã vejo ele e presto as devidas homenagens ao velho.
No mais daqui a pouco é vestibular e vou ficar BEM no-life (apesar de ter duas viagens alinhadas pras próximas semanas HUE), então até mais galera flw.
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