quarta-feira, 25 de março de 2020

CORONGA VAIRUS

BOA NOITE MEUS QUARENTENADOS!

Caralho, que loucura hein. Duas semanas atrás a possibilidade de uma quarentena nessa escala era meramente um exercício mental e agora olha onde nós estamos.

Mas enfim, eu me encontro em exílio a algumas estações de distância do meu querido apartamento e sem perspectivas de voltar pra lá no futuro próximo. Eu imaginei o período de quarentena como uma boa hora de por minha vida nos eixos já que ainda tenho meus afazeres e agora não preciso gastar tempo no transporte público, não posso dizer que as coisas estão andando como o planejado mas também não está tudo explodindo pelo caminho, estou dando meus pulos.

Eu nem quero falar sobre a Poli mas eu já não tinha ido nos últimos dois dias de aula antes da quarentena, na quinta eu não fui porque tava com dor de barriga por ter comido algo com leite e sexta não fui porque um maluco do meu curso testou positivo pro CORONGA e eu não tava afim de passar doença pros meus pais.

As aulas virtuais que tão rolando, pelo menos no caso da Naval, estão sendo até que consistentes. Não é como se a galera fosse pras aulas normalmente então não mudou muita coisa, o estudo individual com material tirado do cu é uma habilidade que todo politécnico deve ter.

No mais eu não estou fazendo muita coisa útil, eu queria aproveitar pra ler uns livros e jogar uns jogos que não teria chance em outra ocasião mas eu acabo só lendo uns mangás e dormindo quando não estou estudando ou vendo videoaulas. Ah, mas eu peguei o Kimetsu no Yaiba pra assistir já que 11 entre 10 pessoas que conheço, sendo otakus ou não, falaram MUITO bem, acho que isso não acontece desde Shingeki no Kyojin, e mesmo então foi bem menos gente no hypetrain.

Eu acabo saindo de casa eventualmente pra fazer compras e essas coisas e é louco ver como as ruas parecem estar num estado perpétuo de feriados de fim de ano, tive até curiosidade de ver como está a Liberdade e a Paulista, mas prefiro ficar na segurança do meu abrigo anti-pandemia encrustado em um bairro de classe média alta que faz panelaço todo dia, ah que saudade da Liberdade.

Enfim, é isso aí. Protejam-se, lavem as mãos e não sejam cuzões.

valeu, falou.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Formatura (não minha)

Eu entrei na Poli em 2015 e, se tivesse feito tudo certo, deveria ter me formado no fim do ano passado.

Sem entrar em mais detalhes sobre as escolhas erradas que fiz durante meus primeiros cinco anos de Poli, no último sábado eu fui pra festa de formatura da turma que se formou agora.

Eu paguei quase 500 reais achando que o buffet seria bom, mas não foi, então enchi meu cu de bebidas alcoólicas e botei pra dentro uma mistura de engovs e epoclers na esperança que a ressaca não viria no dia seguinte, mas veio. Mas a real é que eu me diverti, as coisas que consumi não justificaram o preço que gastei mas ter encontrado praticamente todos os amigos que entraram comigo em 2015 (mesmo que maioria não estivesse se formando) foi bem legal, até deu uma motivação pra me esforçar um pouco mais pra me formar.

Eu bebi vários drinks que só beberia em eventos assim, já que são absurdamente caros pra se comprar em bares, tirei várias fotos com meus amigos em um estado deplorável e participei de um momento marcante com os amigos que estavam se formando, foi legal.

Eu nem sei direito quando eu vou me formar e também estou ainda ponderando pra que área eu devo seguir depois de sair da Poli mas a formatura da faculdade me fez esquecer um pouco o futuro e fez lembrar esses últimos cinco anos da minha vida.

Aconteceu tudo nesses meus cinco anos de Poli até agora, eu não guardo muitos arrependimentos mas ficaram aí algumas lições pro Yoiti do futuro não cometer as mesmas cagadas que o Yoiti do passado fez.

De certa forma dá pra falar que amadureci, só comparar os posts que fazia em 2013 e agora, e mudei bastante minha visão de mundo apesar de eu não ter abraçado completamente a vida universitária, dá pra contar nos dedos as festas que fui e minha vida social também não ficou muito animada, apesar de eu ter feito várias amizades nesses últimos anos.

E as amizades definitivamente foram o ponto alto da faculdade, eu sei que qualquer lugar que fosse eu arranjaria amigos, mas é aquele negócio né, não arranjaria os amigos que tenho hoje. É aquela coisa de Ichigo Ichie que os encontros entre duas pessoas nunca é igual e é tudo fruto das situações, e a Poli foi a situação onde me encontrei durante esses anos.

Eu não quero me estender demais aqui já que um post de despedida mesmo só vai vir daqui um tempo (que espero não ser muito longo) mas com a partida de grande parte dos meus amigos dessa faculdade, não dá pra deixar de ficar um pouco saudosista da época que eu dividia a sala com eles.

Agora eu tenho que voltar aos estudos para ganhar o diploma timbrado pela USP e aquele brochezinho maneiro que a Poli dá pra todos os formandos.

vlw
flw
té mais

sexta-feira, 6 de março de 2020

Mangás

Eu parei de comprar mangás.

Eu compro mangás desde os 5 anos de idade, no caso foi o volume 5 do Shaman King, e desde então eu já comprei mais de 600 volumes de mangás, com preços que variam dos R$2 que paguei por cada volume de Uzumaki no Anime Friends até R$70 que paguei no Omoide Emanon que importei do Japão.

Mas depois de uns mangás que comprei antes de viajar pro Japão, e obviamente os mangás que comprei no Japão, eu parei de comprar mangás.

Eu não sei bem porque mas a ideia de gastar uma grana em mangás que, em sua maioria, eu já tinha lido pela internet, parou de fazer sentido pra mim depois que fui pro Japão. Eu ainda tenho um enorme prazer em pegar um tempinho pra folhear meus mangás favoritos, é uma experiência bem mais legal que simplesmente ir no Mangadex pra procurar por um capítulo que eu goste, mas colecionar mangás é um hobby bem caro.

Por que eu parei de comprar mangás? Eu sinceramente não sei, acho que é um misto de simplesmente NÃO TER MAIS ESPAÇO pra botar mangás no meu quarto, além dos preços terem aumentado absurdamente nos últimos anos e que minha ida pro Japão acabou me dando outro vício: figures (que não vou falar sobre, ainda). Além disso tudo eu meio que parei de comprar livros também depois que comprei o Kindle, não é como se eu tivesse abraçado o Marie Kondo Lifestyle mas carregar o peso dos livros é meio ruim.

Eu nem posso ser muito poético falando que, sei lá, eu comprava mangás pra suprir a vontade que tinha de ir por Japão, porque simplesmente eu só parei de comprar mangás sem pensar muito sobre o assunto. Acho que através dos anos eu consegui acumular uma boa biblioteca de mangás, com muitos dos essenciais pra se ter, e nos últimos anos eu tava comprando mais por obrigação do que por vontade, eu não sei onde eu tava com a cabeça pra comprar a coleção inteira de Ga-Rei e Knights of Sidonia.

Ainda tenho esperanças de trazerem Blue Period pro Brasil, aposto no bom gosto dos editores da Panini (ou da JBC, depois de Punpun não duvido de nada) pra fazerem isso, mas até lá eu não pretendo botar minha mão no bolso pra comprar mangás tão cedo assim.

Um parêntese sobre Blue Period, mangá sobre o qual já escrevi um post que ficou horrível: Este é o meu mangá favorito que está sendo lançado no momento, e deve ser o melhor mangá que tive o prazer de acompanhar, mais até que Historie no auge. Se lançarem esse mangá no Brasil eu facilmente pagaria um preço mais salgado pra ter uma edição mais bonita, com páginas coloridas no começo e tudo mais, só peço que todo mundo leia esse mangá, é uma obra tão sensível e bonita que eu indico pra otakus e quem nunca leu mangá da mesma maneira.

Enfim, é issae.
vlw flw té mais!