terça-feira, 9 de abril de 2024

Mano, vocês não sabem o quanto eu quero sair na porrada com alguém hoje

Cara, achei que era um tema que já tinha falado aqui mas dei uma busca rápida e não achei nada sobre, então preparem-se pra ler um fluxo de consciência enorme de longo sobre uma das minhas maiores paixões: DELINQUENTES JAPONESES.

Não vou mentir pra vocês, meu maior sonho durante o ensino médio era me meter em briga na escola, mas óbvio, um japonês gordo que (na maioria das matérias de exatas) era o top 1 da turma- ah um adendo pra não me xingarem depois: o Romito (meu amigo falecido) era o melhor em química e história, um outro amigo meu era o melhor em física e eu era o melhor em matemática, mas por algum motivo meu conhecimento de ensino médio era bem espalhado (em tudo menos biologia e gramática) e eu conseguia notas melhores que todo mundo nos vestibulares DURANTE MEU ENSINO MÉDIO (depois desgringolou a porra toda) mas enfim, voltando - não é a pessoa mais provável de se meter em briga na escola certo?

Em 2008 eu mudei da turma de tarde pra manhã, um cara tentou me encher o saco, quebrei o braço dele.

Cara, pode parecer mentira falando assim mas te juro que aconteceu, acho que ninguém daquela turma lê meu blog ainda, mas algumas pessoas que ficaram na turma da tarde ainda leem este blog e elas podem confirmar que quebrei um braço quando tinha tipo 12 anos. Mas o que aconteceu depois? Virei amigo do cara. Foi a época que mais curti antes do meu terceirão (URRA URRA HEI!) porque eu ganhei a chave de casa e eu podia dar os rolês mais Yoiti de 12 anos tipo ir pra Liberdade comprar carta de Yugioh (coisa que faço até hoje) e sair com os amigos pra comer McDonalds (coisa que faço até... é minha vida não mudou muito), mas enfim, na minha visão pelo menos o cara tinha virado um amigo, mas foi só aquele ano mesmo e depois a gente meio que perdeu contato. O negócio é que fiquei meio com a fama de ser o cara que quebrou o braço do maluco que era o mais coisa ruim da turma, e ele nem falou pra coordenador ou nada do tipo porque né, com que cara que o maior mal elemento da série ia falar pro diretor que o japonês nerdão recém chegado da turma da tarde QUEBROU O BRAÇO dele? Ficou por isso mesmo.

E acabou que nunca briguei na escola, nem apanhei nem nada. E sempre fui lerdão o suficiente pra não perceber se estavam zombando de mim ou simplesmente não me importava, eu tava numa escolinha de bairro tentando passar na Poli, não podia me importar menos com panelinhas e o caraio (nota-se: não tive namorada no ensino médio).

Falei isso tudo pra quê? Nada. 

O negócio é que sempre tive um amor imensurável por mangá/anime de delinquente, acho que o mais icônico dos últimos tempos é o Tokyo Revengers.


Cara, é um ótimo mangá pra quem curte porrada sem poderzinho. Apesar de ter sim time travel e os caraio e o último arco ser UMA MERDA QUE ESTRAGOU A OBRA INTEIRA, a porradaria é do caralho. 

Aliás, não se assusta com a suástica aí no uniforme do cara, pra explicar melhor eu teria que sair numa tangente enorme aqui mas pra resumir: a gangue principal do Tokyo Revengers é baseada numa gangue de verdade que existia no Japão que se chamava Black Emperor e... aqui tá umas fotos deles:


Tem um documentário ótimo sobre a gangue e sobre esse movimento de gangues em geral do Japão dos anos 60~70 chamado Godspeed You! Black Emperor. E ah, o uso da suástica pelo o que entendo é devido ao Budismo, pode parecer passação de pano mas essas gangues (inclusive do Tokyo Revengers) usa a frase do Buda como lema, então julgo que eles não são nazistas japoneses.

Enfim, tem outras obras que amo de coração que são sobre essas gangues de delinquentes no Japão:

Shonan Junai Gumi, que viria a dar origem a um dos meus mangás favoritos: Great Teacher Onizuka
Rokudenashi Blues, é um mangá de boxe também, mas o tema principal é os moleque metendo porrada fora do ringue

Rookies é o mangá pra você que se pergunta como seria um mangá de baseball mas com delinquentes, e foi tipo meu quarto mangá de baseball que li mas foi o PRIMEIRO que soube explicar bem as regras pra uma pessoa que não tinha a mínima noção sobre

Wind Breaker é a resposta da pergunta quase centenária "como seria um mangá sobre delinquentes mas EXTREMAMENTE SHOUNEN SÉC.XXI?" seria assim, meio paia pra falar a verdade, mas legal

 

Enfim, mas o que é tão legal nesses mangás de delinquentes juvenis? Poxa, tem toda a romantização do, sejamos sinceros, equivalente das torcidas organizadas daqui só que no Japão. Tem todo o negócio de camaradagem, código de ética mesmo sendo à beira da lei, porradaria desenfreada, emoções à flor da pele, etc. e tipo, todo mangá desse gênero é mais ou menos previsível: sempre vai ter o protagonista que vai apanhar, vai ter um cara pica que vai ser o mentor, vai ter um antagonista que é muito foda individualmente mas perde porque ele não tem o poder da amizade, vai ter a menina que é o interesse amoroso do protagonista que parece frágil no começo mas vai se mostrar forte no clímax da história e vai mudar o protagonista, enfim, é uma lista infindável de clichês desse tipo de obra que simplesmente amo, eu poderia ver infinitas combinações e jeitos diferentes de desenrolar um bom mangá de delinquentes que acho que nunca me cansaria.

E sei lá, acho que sempre quis ter um sentimento de pertencimento a alguma coisa, tanto que eu usei minhas camisetas e moletom da Poli por MUITO tempo, pra sentir o pertencimento à grandiosa Escola Politécnica (mas não o suficiente pra entrar pra alguma entidade). Pensei por muito tempo a possibilidade de ir pras Forças Armadas também, ideia essa que graças a deus não foi pra frente. E queria também meter porrada pra ver se isso melhoraria minha relação com a sociedade(?), quando eu tinha 13 anos, e assisti Fight Club pela primeira vez, eu juro que achei a ideia de bater em estranhos aleatórios no porão de um bar uma ideia incrível.

No final eu quis ter o sentimento de pertencimento, mas sem me dedicar a isso, e queria meter porrada, sendo que nos anos que fiz (e faço ainda) karate eu evito lutar porque to com o corpo todo fodido, além de que quando eu fico PUTO PUTO (o que ocorreu recentemente, quem sabe sabe) eu só grito com a pessoa, eu nunca dou um murro em quem me deixa puto, tenho autocontrole, um pouco. Vou deixar pra próxima vida esse meu sonho de ser delinquente, ou eu entro na Torcida Jovem do Santos HMMMMMMMMMMMMMM...

E acho interessante esses delinquentes, que no Japão chamam de Yanki ou Bosozoku (esse termo no caso seria mais pras gangues de motoqueiros), surgiram muito por causa do pós-segunda guerra onde os recrutas jovens não se ajustaram à sociedade japonesa dos anos 50 e viram refúgio nas modificações de carros e motos e brigar entre si.

Enfim, me dispersei pra cacete aí mas continuo com a vontade de sair numa porrada franca com alguém, meu deus como eu queria ser um delinquente juvenil no Japão do começo dos anos 2000.

Enfim enfim, é isso. Eu acho que poderia escrever algo melhor sobre o tema mas aprendi que se eu deixar esse post no rascunho pra terminar outra hora, essa merda nunca vai ver a luz do dia, agora só faço post se conseguir desenvolvê-lo em uma sentada, senão vai pra gaveta do esquecimento junto aos meus inúmeros posts que tinham uma boa ideia neles mas perdi completamente a vontade de terminá-los.

É isso pessoal, obrigado pro perderem tempo lendo esse amontoado de palavras sem coesão.

Valeu, falou, té mais!

quarta-feira, 3 de abril de 2024

NEVER GIVE UPPPPPPP

Cara, um tipo de mídia que sinto muito falta hoje em dia são as músicas e animes e essas coisas em geral EXTREMAMENTE MOTIVACIONAIS.

 
 
 
 
 
No final dos anos 90/começo dos anos 2000 era muito moda todo anime minimamente shounen ter uma abertura super motivacional e a própria história desses animes da época tinham muito esse negócio de superar adversidades E ACREDITAR QUE SEU POTENCIAL DE MELHORAR NÃO TEM FIM, acho que isso é muito do porquê de clássicos como Dragon Ball ainda fazerem sucesso no mundo todo.
 
 
 
Mas pessoalmente, quando penso num anime e abertura extremamente motivacionais, me vem um shounen relativamente obscuro: Buso Renkin. E o mangá/anime é bem tosquinho, a história é meio corrida e você SENTE que o negócio foi feito pra ser HYPE e MOTIVACIONAL, e cara, a abertura é o ápice de CARALHOOOOOOOO FODASSSEEE EU CONSIGO TUDOOO


Enquanto eu procurava essas músicas aí pro post, eu ouvi Makka na Chikai (a abertura de Buso Renkin, vídeo acima) pela primeira vez em uns 10 anos e puta merda, chorei por uns 20 minutos.

Acho que nem foi o usual "meu eu de 10 anos atrás estaria decepcionado comigo" mas sim um "onde foi que deixei de ser honesto com meus sentimentos?".

Tive uma crise emocional.

Poxa, onde foi que deixei de achar legal me esforçar pra alcançar meus objetivos, onde foi que comecei a pensar que nada valia muito a pena? Acho que muito disso vem só do fato de crescer, de perder a paixão e desistir dos sonhos, de se ver dopado pra não ter crises de ansiedade e de ter que deixar de pensar como uma criança.

E tipo, isso nem é só eu ou só restrito ao amadurecimento das pessoas, hoje em dia os animes shounen já não tem essa motivação hype que existia antes, porra sei lá, eu nem acompanho mais anime novo mas não tem nada NA CARA que seja motivacional e que fale pra você correr atrás dos seus sonhos e o caralho, morreu esse otimismo inocente do começo dos anos 2000.

Aaahh sei lá cara, sei lá. Sinto que só estou apanhando da vida faz um tempo e ouvir Makka na Chikai me fez levantar, o que me lembra a coisa mais motivacional criada no ocidente:



Se essa pequena crise numa noite de terça-feira vai dar em algo? Talvez sim talvez não, mas diferente das demais crises que me fazem escrever neste blog numa madrugada meu desejo de morar em Shimokitazawa, isso não foi uma punhetagem mental pra me fazer sentir bem massageando meu ego, isso foi realmente um choque de realidade que a abertura de um anime de uns 20 anos atrás causou em mim. Vou botar umas versões dessa música aqui abaixo já que não tem versão decente da abertura no Youtube.


  






Uma das minhas versões favoritas é essa última, se tem uma música pra ser cantada por umas 20 pessoas num coral uníssono é essa.

Enfim, eu ia falar de Digimon também mas acho que Makka na Chikai passa muito bem a mensagem que eu queria. Mas fica aqui a melhor abertura em português de Digimon:


E falando de Digimon temos que botar aqui também a música que você vai me ouvir cantando no karaoke algum dia se já não me ouviu cantando:


E só queria terminar este post lamentando a morte do Akira Toriyama, sepá escrevo um post mais focado em Dragon Ball (por isso não escrevi muito sobre aqui) mas minhas manhãs como pimpolho vendo Cartoon Network ou Globo não seriam iguais sem ele, obrigado Toriyama.

Enfim, é isso. Vou ver se faço uma playlist com música japonesa motivacional.
Valeu, falou! 
Até mais!

quarta-feira, 20 de março de 2024

Porra cara, acho que sou otaku mesmo

Eu morei praticamente minha vida toda na Liberdade, tirando breves períodos na Vila Mariana (durante a pandemia) e meus três meses no Japão, e acompanhei a transformação total desse bairro.

Pera, este não vai ser um post sobre o bairro da Liberdade (de novo), vai ser sobre como eu enxergo minha identidade como OTAKU.

Porra, é uma longa história: eu comecei a gostar de mangás/animes quando assistia Shaman King na finada finada Fox Kids e meu primeiro mangá que comprei foi um Shaman King volume 5, da época que os mangás tinham uma qualidade BEM MERDA e preço que justificava aquela merda: menos de 5 reais. Enfim, isso foi o quê? 2004? De lá eu comecei a comprar mangás, piratear animes e acompanhar os que passavam na TV aberta e na finada finada Toonami: Samurai X, Gundam Wing, Samurai Champloo, etc. e isso me trouxe várias amizades na escola e em todo lugar que fosse, porque o que mais tinha em qualquer lugar cheio de pirralho no começo dos anos 2000 era fã de anime.

Até que veio Naruto, lá por 2006/2007. Acho que esse foi o maior divisor de águas pra fãs de anime na época porque foi o que trouxe o negócio pro mainstream de verdade. Pokémon era mainstream? Era. Digimon? Também. Mas ainda eram tratados como desenhos animados, mas Naruto não, Naruto era sem sombra de dúvidas um anime: tinha ninja pô! Mas eu odiava Naruto pra falar a verdade.

No começo dos 2000 a comunidade otaku era bem diferente da de hoje em dia, era tudo mais amador, tudo mais feito com paixão (por parte dos fãs) e os eventos eram um bando de cabaço num galpão no meio da puta que pariu (leia-se Mart Center) e todo mundo era estranho, mais que hoje! Os estranhão da Liberdade de sábado de noite não chegam aos pés dos otakus que ficavam na praça nos anos 2000.

E tinha o Orkut! Cara, o quanto de treta que eu me metia por falarem mal de, sei lá, Megaman ou Death Note, eu não tinha nem 15 anos na época.

Mas e eu? Cara, minha relação com animes sempre foi meio de vergonha, eu sempre curti e sempre curti tudo do Japão mas sempre tive vergonha de assumir isso. Sei lá se é porque minha irmã sempre odiou otaku ou se eu tinha medo de sofrer bullying mas...

Ah, calma lá.

Eu perdi medo de sofrer bullying em 2008, porque quebrei o braço do cara que mais me enchia o saco e, por questões de respeito e hierarquia entre quem fazia esse tipo de merda, eu não fui muito incomodado até me formar naquela escola, isso me lembrou que eu comecei a assumir que curtia animes e essas otakisses lá por essa época mesmo, já que não tinha mais medo de sofrer bullying, e foi em 2008 mesmo que fui pro meu primeiro Anime Friends.

E foi nessa época que gostar de animes, HQs e essas merda ""geek"" em geral deixou de ser coisa de perdedor e virou mainstream, muito por causa do Big Bang Theory (um dos maiores crimes já feitos em forma de seriado) e o começo do MCU com Iron Man acho? Enfim, mesmo assim eu nunca usava nada de anime, nem chaveiro, nem camiseta, nem nada. Achava paia.

E isso se estendeu até a faculdade também, eu me importava menos em parecer otakão na Poli mas não era algo que abraçava EM PÚBLICO, foi nessa época que parei de ver animes e dei uma diminuída nos mangás também. Fui pro Japão mas nessa época eu tava bem mais pilhado em ver minhas bandas do que ver otakisses, tanto que (comparativamente) eu peguei bem menos coisa de anime que de bandas que curtia lá, apesar de eu ter me rendido às pelúcias...

Pelúcias hehehe


Só que veio a pandemia e tive que arranjar algo pra fazer.

Foi nessa época que voltei a ler mangás e um tempo depois voltei a comprá-los, algo que tinha parado de fazer desde que voltei do Japão.

Aí achei Oshi no Ko.

Poxa vida, sei lá que merda aconteceu mas eu fiquei encantado com Oshi no Ko. Acho que foi o conjunto de eu estar vidrado em Vtubers e idols, sei lá, mas amei demais Oshi no Ko antes mesmo da adaptação pra anime.

E acabei comprando coisa pra caralho de Oshi no Ko.

Camiseta? Comprei.


 

Poster holográfico da Shopee? Claro.


 

Chaveiros do AliExpress? Sim.



 

Chaveiros de gacha que fiz um amigo meu comprar na China? Também.


 

Enfim, tem mais uns chaveiros mas o negócio é: eu nem percebi.

Eu ando perdendo a vergonha de PARECER ser um otaku desde que voltei do Japão mas como minha irmã diz pra mim: agora parece que quero mostrar. Talvez seja verdade, mas acho que isso nem se restringe a anime: metade do meu guarda-roupa hoje é camiseta de banda e um adendo: TODAS originais compradas ou em shows ou no site oficial da banda, e só 3 se enquadram nesse segundo caso: uma da Ichiko Aoba que comprei junto com o lyric book assinado e dois do MOTFD que comprei num kickstarter pra turnê americana da banda.

Pô velho, respeito totalmente quem segue aqueles perfis de se vestir bem e os caralho (e virar um NPC), mas tomei gosto por vestir o que gosto, vestir meu coração à mostra mesmo. 

Ser apaixonado não é paia, é super daora rapaziada.

Se pessoas me julgam por ir trabalhar com camiseta de anime e shorts Nike num ambiente onde boa parte vai minimamente social? Sim? Mas eu me importo com isso? Não?

Enfim, é isso. É legal ser paia, foda-se se vão me achar estranho, tenho 28 anos e tenho PREGUIÇA, vou lá ser feliz vendo anime e jogando joguinho de luta.

É isso pessoal, escrevi esse post porque acho divertido o pessoal tendo vergonha alheia das coisas de anime que uso. Hoje eu não inspiro muito respeito em nada que faço mas pretendo usar uma camiseta de anime num ambiente que camisetas de anime não entram normalmente, acho legal o contraste.

No mais, é isso, hoje eu estava inspirado acho.

Valeu, falou, té mais!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

28 anos

Oi! Dia 8 de Fevereiro fiz 28 anos.

CARALHO! Quase TRINTA ANOS DE VIDA! E bem, cabou de ficar me comparando com a Shiina Ringo e sei lá mais quem, o que eu fiz nesses meus 28 anos de vida?

Pegando desde quando criei o Blog: Eu criei este blog; Terminei o ensino médio; Passei nos vestibulares da UFSC, Unicamp, USP e na UFRJ pelo ENEM em Engenharia Naval ou Mecânica; Passei em Cálculo Numérico sem Rec num ano que a média das provas foi abaixo de 3; Ganhei umas competições de barquinho em matérias aleatórias da faculdade; Fui pro Japão trabalhar em chão de fábrica pra poder ver uns shows; Conversei com os membros de uma das minhas bandas favoritas; Comecei a estagiar num banco; Me formei na Poli; Fui efetivado no trabalho; Vi vários shows de uma banda nacional que comecei a curtir e vi uma das maiores bandas de Shoegaze perto de casa; Entrei num grupo voluntário e saí de forma espetacular; Virei professor de cursinho popular aos sábados e acho que é isso.

Eu não posto faz dois meses porque as coisas estão meio AGITADAS na minha vida, pelo menos em relação ao padrão que estou acostumado, pra falar a verdade se o Santos não tivesse sido rebaixado eu provavelmente não teria postado nada em Dezembro também, mas como aconteceu, fazer o quê né.

Enfim, as novidades (importantes) aí que esqueci de falar foi o negócio de ter saído do grupo de voluntários e ter entrado em outro. Quem SABE SABE o que aconteceu pra eu ter saído do negócio de cozinhar comida japonesa com crianças e pior que eu gostava de fazer o negócio voluntário, aí acabei buscando uma forma de ser voluntário pra uma causa, digamos, mais nobre: dar aula de matemática num cursinho popular, começo em Maio só então tem chão ainda até eu ter histórias pra contar aqui.

De resto, nada QUE EU POSSA CONTAR NESTE MOMENTO aconteceu na minha vida, novidades virão? Novidades virão cedo ou tarde, e se não for aqui, me pague uma Serramalte no bar na frente de casa que você vai ter acesso adiantado às novidades mais aleatórias e insignificantes da minha vida.

A coisa mais maluca que fiz de Dezembro pra cá foi ter inventado de importar dois controles arcade ginormes do Japão num gasto total de dinheiro que passou dos DOIS MIL REAIS e posso falar? Um dos melhores gastos que já fiz na vida.

Imagem 

Óia a fotinha do meu setup pra jogar um Street Fighter, cada controle desse pesa TRÊS QUILOGRAMAS, PAGUEI OITOCENTOS REAIS SÓ DE FRETE mas você viu esse controle da direita da Reimu do Touhou? Essa porra é raríssima e só ele vale tipo 1500 conto mas peguei por uns 200 (TIRANDO FRETE E IMPOSTO) então saí ganhando fodase, se vou vender algum dia? Não né carai kkkkk.

Os controles chegaram no meu aniversário, junto com a notícia da aprovação no cursinho, então tá tudo certo, tá tudo OK. ESTOU FELIZ, aliás, comi uma parrilla argentina do caralho nesse dia também, foda que paguei pra família toda, mas tava do caralho mesmo rapaziada.

Enfim, é isso. Acabaram minhas férias, acabou o carnaval e estou de volta ao trabalho na programação normal.

Amo todos vocês, vlw flw té mais!