segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Você não tem noção do que este post vai ser sobre

Acho que uma boa métrica de como sua vida tá indo é a quantidade de histórias que você consegue contar.

Era 2014 e meus primos que moravam fora do Brasil resolveram vir passear aqui, então acabou que juntou todos os primos pra comer numa hamburgueria (A Chapa acho) e papo vai papo vem e cada um tava contando histórias engraçadas da vida.

Eu contei alguma merda sem nexo total lá, rolou umas risada sem graça e segue o jogo.

O Yoiti de 2014 era sobretudo um fodido. Fazendo cursinho depois de achar que tinha estourado (no bom sentido) nos vestibulares no TERCEIRÃO, mas que acabou batendo a cara na parede. Só tinha um grupo de amigos (mas é o MELHOR grupo de amigos, que fique bem claro), acho que eu tinha voltado a fazer karate na época? Não lembro, mas enfim, sem glória nenhuma, sem nada nada de interessante rolando na vida.

Agora eu teria uma caralhada de história pra contar, só ver os posts neste blog: as situações imbecis que passei no Japão por não saber japonês, as minhas desventuras na Escola Politécnica (que foram inúmeras, INÚMERAS), as vezes que achei que tinha feito uma merda gigantesca no trampo (que são frequentes) e até coisa cotidiana da quarentena e das saídas com meus amigos. Se um dos meus melhores posts foi sobre uma barata aparecendo na minha cozinha, tenho fé que consigo contar alguma história boa pra pessoas que não me veem faz tempo. 

E acho que a métrica aí que citei não é tão unidimensional quanto parece ser. Mais do que ter acontecido coisa comigo de 2014 pra cá, eu conseguir transformar as coisas mais merdas que aconteceram em histórias interessantes também reflete que me desenvolvi como pessoa.

Outro dia eu tava falando com minha equipe no trampo de como eu ODIEI uns dois meses seguidos no trampo porque era basicamente processinho manual e repetitivo todo dia, e foi a ladainha mais honesta que eu poderia falar sem xingar pessoas específicas, mas o pessoal riu pra porra. 

E é isso aí, se a situação não causou a morte de ninguém e se, sobretudo, seja sobre VOCÊ, tem que rir mesmo. Acho que estou muito velho pra me importar com a opinião alheia a ponto de me ofender.

Essa página do Nami Yo Kitte Kure é bem minha visão do que é ser um bom comediante, ou pelo menos a essência de saber entreter ou outros: fazer piada de si mesmo.

TUDO ISSO FOI A INTRODUÇÃO DESTE POST

Galera, eu fui no proctologista hoje.

Eu tava com uns problemas no intestino e no cu desde Maio do ano passado, não vou entrar em detalhes pra não espantar mais que o necessário, mas fui no pronto socorro umas três vezes ano passado e na semana passada voltaram uns sintomas que tive, então decidi largar o medo e fui pro proctologista de qualquer jeito.

Meu professor de filosofia foi um mentiroso do caralho, lembro que ele sempre falava que tinha que deixar a masculinidade frágil de lado e ir fazer o exame de toque mesmo, e que os homens em geral achavam tão bom que sentiam até prazer. Porra nenhuma.

Ah, eu nem fiz exame de toque hoje, mas eu já tinha feito numa das idas ao pronto socorro E DÓI PRA CACETE (mas é rápido, não tenha medo de fazer). O médico até passa uma pomada pra doer menos, que APOSTO que é a mesma coisa que usam no sexo anal, mas ainda dói hein, meu deus.

Eu deixei esse espaço no post pra falar do que seria a minha situação de ter feito dois exame de toque em menos de um ano, mas o proctologista hoje tava mais preocupado com outras coisas.

Antes de mais nada: eu estou bem, por enquanto. To com alguma coisa inflamada no intestino (que não é o apêndice) e vamo ver o que vai rolar né, to com uns exames pra fazer. O único foda mesmo é o médico ter proibido pimenta, além de álcool e cigarro (que não são bem meus melhores amigos).

Enfim, é isso aí. 

Se cuidem, façam exercícios, comam decentemente e não fiquem o dia inteiro com a bunda na cadeira.

De resto eehhhh, mando as próximas novidades num próximo post.

vlw flw té mais!