segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Nunca mais assisto anime de romance

Eu, por algum motivo que não imagino, resolvi que devia assistir um anime de romance. Sim, você já sabe o que aconteceu.

Não me leve a mal, eu constantemente leio mangás de romance, inclusive  li Natsu no Zenjitsu recentemente e levou a nota 9,7 na escala Yoiti de crítica literária-mangazística, na respeitável posição 11 no ranking de todos os mangás que li (que são 192 no momento). Mas a grande questão é que mangás de romance desse tipo raramente são adaptados pra anime. Acho que se for pelos mangás que foram adaptados, Kuzu no Honkai é mais ou menos na linha que gosto: uma coisa mais realista, com pacing um pouco devagar, com um protagonista que é decentemente desenvolvido e onde as personagens femininas têm o mínimo de personalidade e não são bizarramente estereotipadas. Caralho, acho que até Horimiya deve se encaixar em algumas coisas aí, pra você ver que não exijo um Serial Experiments Lain romântico pra me satisfazer.

Enfim, buscando por recomendações acabei caindo no 4chan e li por cima ali que um cara falou que White Album 2 era o melhor anime romântico que ele tinha visto, pode parecer o pior lugar possível pra se tirar uma recomendação mas foi no 4chan que eu praticamente achei todo o meu repertório de mangás bisonhos e bandas underground do Japão, porque não aceitar mais uma recomendação do lugar onde achei meus animes favoritos?

Pois bem, eu me arrastei pra terminar essa merda de anime de 13 episódios em três dias, não vou fazer um review dessa bosta aqui porque fiquei tão puto em ter perdido meu tempo com essa merda que me dei o trabalho de fazer um review em inglês no My Anime List só pra externar minha raiva, quem diria que meu primeiro texto em inglês depois do ensino médio seria uma review de um anime horrível.

Mas enfim, não sei qual é a dos japoneses pra não fazer PELO MENOS UMA PERSONAGEM FEMININA DECENTE, caralho, eu sei que deve ser uma mina de ouro criar estereótipo atrás de estereótipo pra vender estatuetas e dakimakuras mas porra, não lembro a última vez que senti afinidade por uma personagem feminina num anime ou mangá (SIM, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA EU NÃO TENHO UMA WAIFU) apesar de eu gostar da Saya do Black Cat e da Yuna do FFX, mas aí é por motivos estéticos... vai tomar no cu, não me diz que você também não acha que bobcut e yukata são a combinação matadora? Seu ser de mal gosto.

Mas enfim enfim, eu já escrevi um post sobre personagens femininas em mangás faz pouco tempo em um post aqui e minha opinião não mudou de lá pra cá. Acho que vou dar uma pausa nos mangás e animes novos e ler um dos livros que comprei na última feira do livro, pelo menos os escritores japoneses sabem fazer personagens decentes.

vlw flw, té mais

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Batidas (de carro), churras, Pokémon e lembranças daqueles que foram

Hoje foi o churras pra terminar o save de Pokémon Heart Gold do nosso amigo Romito (mais detalhes aqui) e achávamos que seria um churras normal como qualquer outro e tínhamos certeza que o maior desafio do dia seria ganhar do Red no topo do Mt. Silver, ledo engano.

Um amigo sugeriu da gente visitar o túmulo do Romito antes de acender a churrasqueira, dar um oi e lembrar dos bons momentos que passamos juntos esses anos com a companhia dele, ótima ideia.

Pois bem, bati o carro.
Foi da forma mais tosca e animal, quase criminosa, que fiz isso. Não quero entrar em detalhes mas a pessoa do outro carro podia muito bem ter dado um come-cu gigantesco em mim mas turns out que a mulher do Land Rover que bateu em mim foi super de boa e só pegou o meu número de celular (e do seguro) e vazou, até falou pra eu me acalmar, TAVA FODA GALERA.

Voltando ao meu carro: aquela porra deslizou na vala de forma que o pneu saiu da roda, como dava mó rolo de chamar o seguro, acabou que a gente mesmo trocou o pneu. A galera amou botar o estepe, foi um puta trabalho em grupo e todos saímos sujos de graxa e suor mas foi totalmente worth it, daí fomos direto pro cemitério (que era a umas duas quadras do lugar da colisão).

Chegamos no cemitério, levamos o vasinho de flor no túmulo e lembramos das mais divertidas ocasiões que passamos com o Romito, das suas mais diversas loucuras no ensino médio e de como ele ia estar amando aquele dia: bater o carro e trocar o pneu? Ele estaria rindo da minha cara até agora.

Nesse meio tempo meu pai foi ver o estrago que fiz no carro, chegou no cemitério e disse que esperava coisa pior, ok beleza, na volta pra casa decidimos seguir ele pra voltar. Ele se perdeu. Maluco, fomos parar na puta que pariu (não que o cemitério em si fosse muito perto de casa) e levamos uma boa hora pra chegar em casa, no caminho pegamos outro brother que ia vir pro churras.

Saldo até aqui: um carro batido, uma troca de pneu e uma voltinha nos arredores de São Mateus.

E ainda tínhamos que enfrentar o Red no dito save de Pokémon Heart Gold... e fazer um churras.

Pois bem, o resto foi fácil: o Red só levou duas tentativas (sendo que nosso time tava bizarramente underlevel) e o churras correu de forma smooth, uns dois pedaços de carne queimada aside.

A primeira tentativa de derrubar o Red foi ridícula, chegamos no último pokémon dele (Venusaur) com três full HP na party (incluindo um ARCANINE) mas por uma série de fatores e do caralho do sleep powder, levamos um pau pesado desse filho da puta. A segunda tentativa foi bem mais sussa, com um Muk levando o Snorlax 10 níveis acima dele pra vala CONTRARIANDO TODAS AS EXPECTATIVAS, foi uma boa batalha tho.

O resto do churras foi marcado por uns jogos de cartas (com destaque especial pra uma versão de Resistance que esqueci o nome) e depois por uns vídeos de Kuroko no Basket e Haikyuu, deu até vontade de ver um anime de esportes.

Depois dessa aventura toda é impossível achar que não foi tudo um plano arquitetado pelo Romito, de onde quer que ele esteja, pra ter diversão às nossas custas. Teve adrenalina, trabalho em grupo, pokémon e bebemos umas boas brejas também.

Enfim, no final tudo correu bem e tivemos boas risadas lembrando dos tempos de colégio, saudades.

Por hoje é só, boa noite pra quem fica!
vlw flw
té mais

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

RETROSPECTIVA 2017

2017 FOI UMA PORRA
Espero sinceramente que o próximo ano seja melhor, não vou começar com aquele clichê de "deixe tudo de ruim que aconteceu no ano passado, ano novo vida nova e os caraio", vai se foder, se mudança de ano mudasse algo... ALGO REALMENTE MUDARIA, você não precisa de uma virada de página do calendário gregoriano pra mudar algo na sua vidinha inútil, vai tomar no cu.

Enfim, vocês podem ver nos posts desse ano como a coisa foi feia em 2017, surpreendentemente a única coisa que engrenou no ano, e mesmo assim é altamente discutível, foi o meu desempenho acadêmico, passar em Mec A, Mec B e Mecflu no mesmo ano? Não botava fé que isso dar certo nem fodendo.

Pois bem, e no cenário musical japonês? O ano começou com uma release tão legal que eu realmente achei que o ano seria bom, o Wednesday Campanella lançou o álbum Superman no dia 8 de Fevereiro (SIM, NO MEU ANIVERSÁRIO!) e me deu uma esperança de que o Jpop pode ser salvo ainda! Fuck Kpop. Agora lá pelo meio do ano o Shinichi Osawa (com o moniker MONDO GROSSO) lançou o álbum "Reborn Again and Always Starting New" com várias vozes conhecidas fazendo participações ilustres, destaques especiais pra Hikari Mitsushima (o clipe da música com ela é simplesmente lindo de doer) e pra Etsuko Yakushimaru. Fora isso não teve nada que me chamou a atenção, talvez a nova release da Seiko Oomori.

Nos cinemas eu assisti o Blade Runner 2049 e só isso importa, um dos melhores filmes que assisti na vida, DO CARALHO AAAAAAAAAAAA- sério, no meu ranking pessoal e totalmente instável eu botaria esse filme atrás somente de Poderoso Chefão (o primeiro, já que é bem superior ao segundo hehehe) e Lost In Translation. E olha que nem sou muito fã do primeiro Blade Runner.

No campo dos videojuegos tivemos um ano ótimo pra quem é rato de JRPG: Nier Automata e a release ocidental de Persona 5 mostraram que esse tipo de jogo ainda pode ter relevância mesmo no mercado do oeste, Nier em especial me surpreendeu, jogaço 10/10, Persona foi muito bom mas ainda acho que foi muito overrated por gente que nunca tinha jogado um Persona na vida.

Em suma:
  • Vida pessoal: uma merda (digamos que um dos seus melhores amigos morrendo não é uma coisa que faça o ano muito bom);
  • Vida acadêmica: acima da média mas há espaço pra melhorias;
  • Música japonesa: muito fraco, e olha que nem citei a horrível release da Shiina Ringo;
  • Música ocidental: DESCONHEÇO;
  • Cinema: BLADE RUNNER 2049/10;
  • Videojogos: O começo foi MUITO bom mas o segundo semestre foi bem fraquinho.
Aliás, acho que a coisa que mais gostei do ano foi o show do Ryuichi Sakamoto no Ibirapuera, grande homem.

Enfim, acho que é isso,
que esse ano seja melhor pra todos nós, ainda mais que é ano de eleição nessa porra e pior ainda: ano de copa.
vlwflw té mais, love u guys