segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Menino, esqueci sobre o que era esse mangá

Eu tava olhando a lista de mangás que tenho que terminar e me deparei com o Karate Shoukoushi Kohinata Minoru, um mangá de 50 volumes sobre artes marciais. Eu dropei ele quando fui pro Japão (assim como muitos outros mangás) mas a tradução quando dropei já estava no volume 48 e eu podia muito bem pegar pra ler o resto em uma tarde e o mangá se tornaria então o mais longo que já li até hoje, o que está nesse posto neste momento é Initial D.

Mas eu não lembro nada sobre o mangá.

Foram 48 volumes de pancadaria, treino, pancadaria sem sentido, os protagonistas pegaram a faixa preta e teve mais pancadaria também, eu acompanhava o mangá faz uns bons 5 anos e eu não lembro de nada sobre ele.

E não é só esse mangá: Change 123, Rookies, Shibatora e Ga-Rei são todos mangás com mais de 10 volumes que eu li faz um tempo e não lembro de nada da história além de, talvez, um resumo de uma linha. Eu não vou nem entrar no mérito dos mangás que mudaram minha vida ou os meus favoritos, mas tem mangá que li faz o mesmo intervalo de tempo, com a mesma duração (aproximadamente) e que lembro bem mais: Beck, Sket Dance, Katsu! e Hoshi no Samidare não são estimados como clássicos dos seus respectivos gêneros mas são obras muito boas. 

Eu não estou querendo desmerecer as obras que esqueci, já que lembro bem que gostei bastante de Rookies quando li (é um dos melhores mangás pra ensinar as regras de baseball sem ficar maçante) e Change 123, pro gênero, é um mangá bem diferente, mas não foram obras que me marcaram.

Agora falando dos mangás memoráveis, Hoshi no Samidare em particular acho que é um dos melhores mangás shounen já feitos: os personagens são incríveis, a história é bem bacana e é totalmente na linha dos shounens de sucesso, não tem nada que faça com que a obra seja particularmente intragável. Do gênero de fight-shounen com poderzinho, esse mangá só perde pra FMA, FALO COM TRANQUILIDADE. O grande mistério é porque ele não foi adaptado pra anime.

Mas enfim, eu fiz esse post porque lembrei de Haibane Renmei, que é um anime cult do começo dos 2000, e é uma obra que pode ser apreciada tanto da maneira superficial, você só assiste e aceita o que te botam na sua frente, ou você pode mergulhar no anime, já que ele é extremamente alegórico. Eu tenho que reassistir Haibane Renmei porque na primeira vez que vi eu obviamente só vi o que tava lá (já que eu tinha uns 15 anos) mas eu ainda lembro perfeitamente do anime inteiro. 

Haibane Renmei é um anime tão morno, tão comfy numa primeira assistida que você pode jurar que vai esquecer dele dali uma semana, mas toda a construção do universo, da história e dos personagens é feita de maneira tão natural que acaba te marcando, recomendo demais que todos assistam se tiverem afim de ver uma coisa diferente. Mas fica o aviso que é um anime de 2002, na minha opinião os animes dessa época foram os piores da história (em termos de qualidade) já que tava no começo do uso dos computadores nas animações.

E acho que é isso. Eu fiquei um tempo pensando nessa categoria de mangás/animes que foram marcantes o suficiente pra gente não esquecer deles por um bom tempo ao mesmo tempo que não tão marcantes pra gente ter sido influenciado por eles. No mundo dos filmes acho que um que entraria nessa categoria é Chungking Express, que é um filme bobinho mas que foi bem legal (e marcante), só não o suficiente pra eu dizer que foi um divisor de águas na minha vida como foi Poderoso Chefão, Apocalypse Now ou Lost in Translation.

Enfim, é isso.

Acho que vou dar uma reassistida em Haibane Renmei, aquele anime é bom demais.

vlw flw té mais!

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