Seja uma pessoa que seja amante de Jazz mas defenda a genialidade da Britney Spears ou um ávido leitor de Hegel que também ame Nicholas Sparks, eu particularmente não aplico esse conceito pra gente que gosta de anime e mangá em geral porque esse pessoal começou de algum lugar, e posso apostar que não foi Lain ou Evangelion.
Mas enfim, eu já admito aqui que não sou culto, ultimamente ando lendo bem pouco (ano passado eu só terminei dois livros e eram bem curtinhos), não tenho tanto gosto por qualquer mídia pra ser assistida, seja anime, séries ou filmes e vocês já conhecem meu gosto musical.
O negócio é que ultimamente eu desenvolvi quase que uma obsessão por mídia assumidamente ruim (ou pelo menos não culta) ou direcionada pro público infantil: o anime do Digimon, Super Sentai (que é a série que deu origem aos Power Rangers no ocidente), uns mangás bem ruinzões de Twitter, música de idol (Momoiro Clover e Shiritsu Ebisu Chuugaku especificamente), até comecei a ler Kimetsu no Yaiba e uns outros fight-shounen e outras coisas que não são lá benquistas pelo público (ou pela crítica).
Depois de muito tempo tentando me tornar um ser superior através do consumo de cultura, decidi me jogar nas coisas menos pretensiosas desse mundão, desencanei de tentar ler Ulysses ou Hobsbawn e decidi ler mangás bem tosquinhos de comédia romântica enquanto ouço música de idol, me senti melhor? Eh, nem tanto.
Eu realmente queria ter como anime favorito uma coisa tão ruim, mas tão ruim, que nenhuma outra pessoa neste mundo partilhe da minha opinião:
- "Como assim você não gosta de Pupa? É o melhor anime do Tomomi Mochizuki!"
- "A segunda season de Gundam 00 é melhor que a primeira, o filme então é melhor ainda."
- "O anime de Chaos;Head é melhor que Steins;Gate."
- "Eu leio hentai pela história."
Enfim, eu vou voltar aos meus mangás com nota média abaixo de 8 no Baka Manga Updates enquanto ouço algum álbum com média abaixo de 3 no RYM.
valeu, falou, té mais
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