terça-feira, 30 de março de 2021

Maluco, tentaram me dar um golpe na OLX

É uma longa história mas o resumo é: estou de mudança.

Elaborando um pouco mais: meus pais vão voltar a morar comigo no apê e fiquei encarregado (junto da minha irmã) de vender tudo o que a gente não ia precisar.

E era muita coisa: quatro geladeiras, um freezer, uns gaveteiros e guarda-roupas e inúmeras plantas, camas, colchões, cadeiras e mesas. A gente começou vendendo por preços bem altos até, mas chegando na data limite pra mudança tivemos que vender por preços baixos, ou simplesmente doar.

Agora, o ponto positivo dessa rotina caótica das últimas semanas, relevando o risco potencial de lidar com inúmeras pessoas durante uma pandemia, foi de conhecer a história dessa galera.

Eu acho que escrevi num post aqui como eu gosto de conhecer pessoas novas e ouvir a história delas. Acho bem mais interessante do que ver um filme ou mangá/anime slice of life. Tudo o que aconteceu pra pessoa estar lá pegando um sofá usado na minha casa deve dar uma história.

Um cara tinha uma pensão pra prostitutas do lado de um prostíbulo de luxo, veio a pandemia, fechou o prostíbulo, as mulheres que trabalhavam lá voltaram pro interior, o cara teve que fechar a pensão. (nota: esse cara veio comprar um pé de amora em casa).

Outro cara falou que trampou na roça, no interior do Paraná, até os 18 anos e de lá ele foi visitar os irmãos em Santa Catarina e ficou lá por um tempo e então veio pra Sampa e está aqui faz 5 anos, agora ele trabalha de carteira assinada (não falou com o que) e aluga uns apês mobiliados pra complementar a renda.

Uma mulher que veio pegar uma geladeira, e que acabou levando uns guarda-roupas também, falou que trabalhava fazendo mudança, depois trabalhou fazendo trabalhos domésticos e agora tava montando um escritório de contabilidade.

Dois pedreiros que trabalhavam numa obra perto levaram duas camas no teto de um golzinho, eles falaram que viajavam pra onde tinha obra e eram de Minas Gerais e logo que acabasse a obra eles tavam vazando pra próxima obra que precisasse de gente.

E tem mais uma variedade de pessoas com quem eu só troquei um papo rápido: uma moça abrindo um brechó na região, um cara montando uma república, uma menina que era estudante de medicina da Unifesp, um cara que tava montando um restaurante (e outro que tava fechando), um cara que restaura móveis, etc.

Outra coisa que aconteceu, e não foi legal, foi que uma pessoa tentou me dar um golpe na OLX. Basicamente geraram um email falso falando que tinham feito a transferência e queriam combinar a entrega comigo. Como não sou trouxa nem nada eu não caí mas imagino como seria a pessoa que ia retirar a mercadoria comigo, e se seria possível fazer uma daquelas cenas de emboscada policial, eu não paguei pra ver.

Enfim, essas últimas duas semanas em especial foram HORRIVELMENTE estressantes, desde o processo de mudança até vender uma caralhada de móveis pelo OLX/Mercado Livre, mas se a Poli tiver a boa vontade vamos ter notícias boas no próximo post.

vlw flw té mais!

quinta-feira, 18 de março de 2021

A famosa caixa de guloseimas do Yoiti no Japão

A época mais feliz da minha vida foram meus três meses no Japão, isso vocês já estão cansados de saber, mas nem tudo foram flores, eu passei perrengue e tive crises existenciais no meu tempo lá também.

A minha solução pra qualquer problema emocional é comer guloseimas (ou escutar Kinoko Teikoku), seja batatinha frita, chocolate, bala, o que seja. Açúcar e colesterol podem fazer mal pro meu corpo mas nutrem MINHA ALMA. 

Por isso sou gordo e hipertenso.

Mas voltando à minha estadia no Japão: os supermercados lá também cobravam pelas sacolinhas plásticas, então eu, sempre com o espírito de economizar os centavos das coisas que importavam pra gastá-los em coisas inúteis, sempre usava uma das caixas que eles disponibilizavam de graça do lado dos caixas pra levar as compras pra casa. Então acabou que eu já tinha umas 5 caixas no apartamento simplesmente porque eu era muquirana e tinha pena de usar minha ecobag que comprei por 1500JPY (cerca de 60 conto na época...) em Shimokitazawa. 

Então eu acabei cortando uma caixa no meio pra colocar meus pertences pessoais importantes (documentos, chaves, power bank, óculos e coisas que eu sempre carregava quando saía de casa) e uma caixa maior eu acabei usando pra guardar minhas GULOSEIMAS.

A caixa de pertences é a do lado do Umbreon, a caixa grande atrás é a caixa de guloseimas.
 

Ao contrário do que faço em terras tupiniquins em meus dias de folga, eu raramente tirava sonecas quando estive no Japão, mas eu ficava debaixo das cobertas vendo besteira na internet quando eu já tinha me cansado de explorar os arredores do nosso apato, aí era esticar o braço pro lado do meu futon e tirar algo pra comer da minha caixa de guloseimas. 

Choco Pie, Chocolates Ghana, Pocky, Batatinhas sabor consomê da Calbee, balas Milky, donuts industrializados embaladinhos, enfim, tinha de tudo na caixa. O foda é que doce no Japão é relativamente caro, se comparado ao Brasil, mas nesse último ano os preços aqui estão mais ou menos os praticados lá na época. Então pra abastecer minha caixa de guloseimas num nível satisfatório eu desembolsava o equivalente a uns 100 reais fácil.

Eu até tentei replicar a caixa de guloseimas no Brasil mas os chocolates aqui são enjoativos de tão doces SE COMPARADOS AOS DO JAPÃO, batatinha hoje em dia tá tipo 10 conto o pacote e as Choco Pies que dá pra comprar na Liberdade (normalmente da Coreia e do Vietnã) são horríveis, as Choco Pies do Japão são infinitamente melhores.

Quando eu estou realmente afim de matar minha sede de glicemia eu geralmente como as bolachas Tortinhas da Marilan (que são melhores que da Adria) ou aqueles cookies da Toddy, chocolate eu gosto dos meio amargos 70% da Hershey's e, obviamente, os da Lindt (que não como faz um bom tempo). De salgadinho eu como os Torcida PIMENTA MEXICANA e as batatinhas da Ruffles ou da Lays, uma pena que eles pararam com o sabor vinagre e sal, era o meu favorito.

Ah sim, adentrando no assunto das batatinhas, meu coração é totalmente dividido entre dois sabores: Walkers sabor Vinagre e Sal e Calbee sabor Consommé. Eu te juro, são as batatinhas mais maravilhosas que existem. A Walkers em especial eu sempre peço quando algum parente meu vem da Inglaterra, o sabor do vinagre é mais acentuado que o sabor da Lays vinagre e sal que tivemos aqui. O sabor Consommé foi eternizado na cena onde o Light (do Death Note) come dramaticamente a batatinha enquanto mata gente escrevendo num pedaço de papel dentro do pacote, que tinha também uma mini-TV digital. Eu na real só fui experimentar a batatinha Consomme pelo momento no Death Note, e lá no Japão eu entupi meu cu com essa batatinha, é boa demais.

Mas enfim, a caixa de guloseimas junto com os congelados que eu botava no freezer do nosso apato foram minhas muletas emocionais no Japão (junto com as pelúcias com que eu dormia abraçado) e mesmo assim emagreci 15kg lá... mistérios que nunca serão desvendados pelo visto.

Acho que é isso, a caixa de guloseimas é algo que pretendo fazer de novo em breve, mesmo com as guloseimas subpar do Brasil. Era algo super simples mas que nunca falhava em me deixar feliz.

vlw flw té mais!

segunda-feira, 15 de março de 2021

Festa de 15 anos

Durante meu primeiro ano do ensino médio eu fui para três festas de debutante. 

Na real que tive sorte, nas outras salas do primeiro do médio nenhuma menina fez festa de debutante e na minha teve três, então pra mim que era (e continuo sendo) socialmente inapto e não tinha (e continuo não tendo) meninas ricas no meu círculo social próximo, essa era a única chance de ir nessas festas: estando na mesma sala que elas.

Eu não era um total estranho para essas meninas, apesar de parecer o contrário. A primeira festa que teve foi de uma menina que foi bastante minha amiga durante todo o ensino médio, a segunda foi da namorada de um amigo meu e a última festa foi de uma menina que conversava comigo normalmente, só que saiu do colégio depois daquele ano.

A primeira festa foi engraçada porque os bartenders estavam fazendo os drinks todos sem álcool, como maioria lá nunca tinha sequer experimentado destilado então ninguém notou nem nada, teve gente OWWWOWOOOOO TO BEBBAAÇOOOO e pra mim foi a prova cabal de que placebo realmente funciona, eu bebi uns 10 "coquetéis" naquele dia e tava me sentindo o russo com resistência alcoólica no céu. Eu cheguei NO EXATO HORÁRIO MARCADO no convite e qual foi a surpresa de ver que eu era o segundo a chegar no local. "Quem é descolado chega atrasado, Yoiti." disse minha irmã depois, novamente eu devia ter ouvido os conselhos do Bob Esponja.

A segunda festa foi a maior. A festa foi ginorme, foi num lugar bonito, os coquetéis realmente tinham álcool (e quem tava loco tava loco mesmo) e tinha tanta gente que eu senti na alma aquela frase da Jordan no Grande Gatsby "Festas grandes são as melhores. Elas são tão íntimas, em festas pequenas não se tem privacidade", nessa festa eu (e meus amigos) pudemos aproveitar mais fora da supervisão dos adultos que estivessem por lá, não como se estivéssemos transgredindo, mas foi mais divertido. 

A terceira festa foi a menor. Foi da menina com quem eu tinha menos intimidade das três então fui mais pela boca livre e pra beber. Novamente aqui os drinks realmente tinham álcool e, pra minha grata surpresa, a comida foi a melhor das três festas. Como eu segui à risca o conselho da minha irmã (e do Bob Esponja) eu cheguei já quase no meio da festa. Já era fim de ano então ninguém tava lá muito animado, então foi uma coisa bem mais light em termos de farra. O irmão da menina no final da festa acabou arranjando briga porque tava bebaço e isso foi a maior emoção.

Festa de debutante é uma coisa muito louca se for parar pra pensar, o orçamento pra realizar uma tá na ordem de grandeza de um casamento (quando não maior) e o evento (de fazer 15 anos) não é lá algo tãããããão digno de uma comemoração desse tamanho. Eu li um pouco por cima sobre as origens da tradição de realizar a festa e tudo mais, acabou que fiquei confuso se veio do México ou da aristocracia europeia. De qualquer jeito, hoje em dia, é mais uma comemoração extravagante de aniversário pras meninas se sentirem, pelo menos um dia, como princesas (coisa que não desmereço, mas é um pensamento que anda desaparecendo atualmente).

Agora, isso me lembrou uma passagem interessante de um mangá cult que a Panini publicou no Brasil: Astral Project. O alter ego do protagonista critica a sociedade moderna por não oferecer um rito de passagem para a maioridade de verdade (como era costumaz nas sociedades antigas e algumas tribos ainda preservam), o alter ego em questão dá o exemplo das tribos nômades da Mongólia/Rússia/China, onde fazem o garoto matar um animal (bode no caso ilustrado) pela primeira vez. Acho que todo país/sociedade tem uma tradição de cerimônia de maioridade mas, realmente, hoje em dia isso se resume a uma festa ou, no máximo, um evento religioso com o Bar/Bat Mitzvah.

Se eu proponho que matamos nosso primeiro boi aos 15 anos pra fazer um super churras de passagem para a maioridade? Por que não? (Alterações do ritual para jovens vegans são aplicáveis).

Enfim, escrevi este post porque passando pelas fotos antigas no meu computador eu achei umas fotos que tirei nas festas de debutante, isso me fez imaginar se tá rolando festa de debutante online ou as meninas que iam celebrar em Abril de 2020 vão ter que deixar pra celebrar em Março de 2022 (com muito otimismo)... pelo menos elas vão estar no ensino médio ainda.

Estou num raro momento de inspiração esses dias, acho que quem lê o blog e me conhece pessoalmente já deve estar inteirado sobre o assunto, mas vou fazer um post futuro sobre as coisas que estão rolando na minha vida. Não, infelizmente não arranjei uma namorada ainda.

E é isso aí!

vlw flw té mais!

domingo, 14 de março de 2021

Perua Escolar

Eu usei o serviço de "perua" (transporte escolar) por uns dois anos durante meu ensino fundamental. Eu ia e voltava sozinho do meu colégio desde o sétimo ano, quando eu tinha 12 anos, tirando algumas vezes que meu pai me levava de carro e me buscava se eu ficava até muito tarde.

Numa dessas voltas lá pelo oitavo ano (quando eu tinha 13 anos) eu fui assaltado enquanto descia com um amigo meu, levaram meu amado celular slide da Sony Ericsson e meu amigo que tava com um puta celular bom pra época (um HTC) passou ileso, quando é pra se ter azar é pra se te azar.

Eu fiquei meio paranoico de descer a Rua Tamandaré e minha mãe achou melhor eu voltar de transporte escolar pra casa, a ida era de boa (já que os assaltantes locais não agiam no começo da manhã) então só assinei pra volta mesmo. Eu tinha três amigos que usavam o serviço de perua faz um bom tempo então decidi ir na mesma perua que eles. 

O transporte escolar no meu colégio era totalmente terceirizado, a família do aluno tinha que procurar por um dos donos de perua e combinar pagamento e tudo mais, alguns atendiam parte da cidade que outro não atendia e você tinha que ver quem se adequava mais pro aluno.

Eu peguei a única perua que não era uma perua propriamente dita, era um minibus, e durante esse final do meu ensino fundamental (já que parei de usar o serviço no ensino médio) eu conheci uma galera até que firmeza que também pegava a perua. Eu acabei não fazendo amizades duradouras como fiz em outros círculos sociais, mas tive boas conversas e conhecer gente nova sempre é bom.

Um dos episódios mais memoráveis foi quando dois caras ficaram fazendo a brincadeira do ANTONIOOO NUNES (do Pânico na TV acho) num outro moleque. Pra quem não sabe (ou não lembra), a brincadeira consistia em dar tapa na coxa das outras pessoas (quer algo mais 2010 que isso?!) gritando ANTONIOOOOO NUNES. Acabou que o moleque que levou os tapas chorou pro pai e o pai deu não apenas um come cu nos caras que fizeram a brincadeira no dia seguinte como também no motorista e ainda foi de carro, seguindo a perua, pras casas dos dois pra dar um come cu nos pais dos meliantes também. Eu não defendo quem fez a brincadeira no coitado, ainda mais porque é da merda que sempre foi o Pânico na TV, mas aposto que é esse tipo de pai que reclama pra escola que o professor de história é muito politizado.

Acho que foi a única ocasião, durante minha estadia naquele colégio, em que conheci uma galera bem mais nova que eu e é engraçado procurar como que tá esse pessoal hoje. Eu não faço julgamento de valor nem nada (frase dita só por quem faz julgamento de valor) mas uma menina 3 ou 4 anos mais nova que eu, que era totalmente introvertida e parecia bem nerd, virou super funkeira e maconheira. Foi o caso mais emblemático e eu não tive qualquer reação negativa, só fiquei surpreso mesmo, extremamente surpreso.

Apesar de nunca ter participado, como meu colégio tinha o uso do uniforme compulsório, era comum no último dia de aula o pessoal levar uma camiseta do uniforme e canetas pra assinar e guardar de lembrança, ainda mais se a pessoa ia sair do colégio. Eu nunca levei uma camiseta minha pra assinarem já que no fim do TERCEIRÃO URRA URRA HEI eu mal esperava começar a vida nova na Poli (só não sabia que ia demorar mais um ano...), então nem me preocupei de guardar quaisquer lembranças dos meus 12 anos naquele colégio, mas lembro bem que assinei a camiseta de várias pessoas que eram da minha perua nos finais dos dois anos que usei o serviço. Eu não pensei muito sobre na época mas acho que pedir pra uma pessoa assinar a camiseta, ainda mais se não era da sua sala, era meio que um sinal de que você fazia parte do dia a dia daquela pessoa e vice-versa... ou estou pensando demais sobre isso.

Enfim, não é raro eu esquecer que sequer usei serviço de perua, já que foram só um ano e meio usando, mas foi definitivamente uma parte das memórias do meu ensino fundamental que precedem até a criação deste blog.

No meu ensino médio eu já descia a Tamandaré mais sussa, muitas vezes com vários amigos, então foi só uma vez que fui assaltado (já no terceiro do médio) mas não levaram nada e eu já tinha a autoconfiança e a noção (provindas da prática de karate) de não ter pânico numa situação dessas ao mesmo tempo que não era muito indicado resistir. Acho que as voltas pra casa a pé ficam pra uma próxima ocasião, mas também foram memórias bem bacanas.

Eu acabei nem escrevendo o post engraçado que tinha em mente quando acabei de escrever o post passado, fica pra próxima.

vlw flw

té mais!


domingo, 7 de março de 2021

HYPE

Eu tenho um amor pelo hype, é o que me atraiu para os e-sports e pro futebol e também é o que me anima pra acompanhar novos jogos e músicas dos meus artistas favoritos.

E a coisa que acho mais legal é quando os caras exageram, tipo quando a banda que mais gosto chamou a release party do novo álbum deles de "TOKYO IS OURS" sendo que ia ser um evento com, no máximo, 50 pessoas (incluindo funcionários da casa de shows) e ia ser numa livehouse minúscula e sem tradição nenhuma, mas o hype tava à toda.

Ou o último álbum que a Lovely Summer chan lançou: "THE THIRD SUMMER OF LOVE", implicando que o Japão (e mais especificamente ela) estaria em meio a um terceiro verão do amor, depois de Woodstock e dos anos 80 no Reino Unido. Não preciso dizer que o Japão tá bem longe de liderar qualquer movimento cultural com o mínimo de uso de drogas e libertinagem (pelo menos não me chamaram) né.

Eu não tenho nada contra essas formas de promover eventos e lançamentos, porque sendo realista nada ia dar hype.

Acho que é a mesma vibe de você viajar pela Forma pra Porto Seguro e meter um PORTO SEGURO NÃO ESTÁ PREPARADO PRA NOSSA CHEGADA sendo que você tem 17 anos e 0 pelos no saco. É ridículo, mas animava a gente na época (no meu caso era Floripa ao invés de Porto) e fazia a gente feliz.

Eu mesmo uso o hype pra me animar, mandar um "as coisas finalmente estão pra começar agora" enquanto ouço Makka na Chikai ou Butter-Fly ou qualquer opening de fight shounen me dá uma boa dose de adrenalina numa semana particularmente bosta que eu esteja enfrentando.

Acho que o maior exemplo do hype não ter dado resultado foi quando entrei na Poli, eu tava me hypeando tanto pra pegar intercâmbio pra melhor faculdade que tivesse e depois trampar sei lá, na NASA que as DPs já no começo da graduação foram um tapa na cara. Mas acho que se hypear por entrar numa faculdade boa é parte do processo de ser bixo de qualquer faculdade: "finalmente cheguei no meu campo de batalha", bem, se cheguei morri... mas passo bem.

No começo da quarentena o pessoal até hypeava a volta à normalidade: "MEU DEUS, DEPOIS QUE PASSAR ISSO TUDO VAMO BEBER, TRANSAR, JOGAR PEDRA EM ESTABELECIMENTOS E ATRAVESSAR FORA DA FAIXA!" mas parece que agora geral já se tocou que é, vai demorar.

Mas é, acho que eu sou mais levado na correnteza do hype que sua pessoa normal, e isso gera uma série de merda (comportamento de manada? não lembro o nome), pelo menos não sou gado de nenhum político (vivo). Um dos exemplos mais crassos de eu ser levado por hype foi o Corso (guerra de fruta podre entre a Poli e a Med Unifesp) de 2016 onde, sem perceber, eu tava puxando o grito de guerra da Poli e mandando a Unifesp se foder com a RedeTV gravando, graças a deus que ninguém decente assistia Pânico na TV quando rolou essa coisa.

Enfim, de hype em hype vamos viver a vida, sem se iludir você não sai da cama.

Acho que esse post acabou numa nota meio negativa hmm, a próxima vai ser pra dar umas risadas ou vai ser sobre o Japão... ou os dois?

vlw flw té mais!