Eu assisti o filme do Chainsaw Man duas vezes lá no Japão, e isso me motivou a visitar os locais que aparecem no filme (em Jimbocho) e a gastar uma grana não muito razoável em todo merch possível que eu achei da Reze, que infelizmente não inclui a figure linda do Ichiban Kuji que tava num preço nada razoável de mais de mil reais.
AAHHHHHHH VOU DAR SPOILER DO FILME DO CHAINSAW MAN, SE VOCÊ NÃO VIU AINDA E PRETENDE ASSISTIR, CUIDADO!!!!!!!!!!
Eu amo a Reze desde que li o mangá, tanto que a última capinha que usei do meu celular antigo tinha uma fanart dela (totalmente sem crédito pro artista e obviamente comprada no AliExpress), mas o filme me cativou de uma forma que agora eu tenho três pôsteres da Reze, dois bottons e um photocard da moça só no alcance da minha visão neste momento, a Reze virou uma das minhas personagens favoritas de fato.
Mas o que gosto tanto na Reze?
É algo que gosto em tudo: a possibilidade.
Eu sou um amante do hype. Cara, tudo o que gera expectativa me anima demais, e algo que sempre me fascinou foi o potencial não realizado, o what if.
Atletas que morreram cedo demais. mangás cancelados antes de atingirem o verdadeiro potencial, filmes e games que nunca viram a luz do dia, tudo isso me fascina de verdade. Porque uma coisa é você falar que tal obra que está lá, estática, é a melhor que já existiu, outra coisa é você falar que uma obra que não existe seria a melhor que já existiu. É o futuro do pretérito.
E tudo isso me leva de volta ao filme do Chainsaw Man e à personagem da Reze.
Meu tipo favorito de personagem é o herói trágico, ainda mais em um romance fadado a dar errado.
Grande Gatsby, Romeu e Julieta, Anna Karenina, Morro dos Ventos Uivantes, Saya no Uta, Oyasumi Punpun, Natsu no Zenjitsu, Narcissu (não muito romance mas...)
e agora o filme do Chainsaw Man.
A heroína trágica em especial é uma personagem que me cativa demais, e gosto muito de duas em especial: a Ai de Oshi no Ko e a Reze de Chainsaw Man.
São casos bem diferentes mas de certo modo similares: a Ai morre já no começo da obra e é o que faz a história começar de verdade, a personagem dela é bem incompleta no começo e a partir do relato de terceiros que você começa a entendê-la. Nesse ponto Oshi no Ko é brilhante, infelizmente em todo o resto o mangá é uma merda. Já a Reze é um flash de luz: ela aparece em um arco só e gera um impacto absurdo mais no leitor do que na obra em si, eu entendo a ideia do Fujimoto de não deixar a Reze como uma lembrança eterna mas acho que dava pra ter lidado melhor com a perda dela. E aí chegamos no ponto em comum: nas duas obras você, como leitor, tem que lidar com a morte da personagem, e obviamente tem uma caralhada de exemplos do tipo em mangás, a morte do Rikiishi no Ashita no Joe é talvez o primeiro exemplo mais impactante, mas acho que a Reze no filme em particular foi feita pra isso.
Mas enfim, acho que por sempre estar fascinado com what ifs que acabo remoendo muito no passado, me pergunto o que eu seria se tivesse aceito tal oferta de emprego ou se tivesse dado certo com uma menina que saí uma ou duas vezes e nunca mais nos falamos.
Eeeeehhhhhhh, ficou meio introspectivo mas é até interessante ver como meu blog às vezes roda ao longo desse tema né, de lembranças e possibilidades, de como o Kinoko Teikoku poderia ter sido a maior banda ou que eu poderia ter ficado no Japão nas duas vezes que fui ou que eu poderia ter largado a Poli... mas apesar disso tudo eu não me arrependo de muita coisa não, por mais que não pareça.
Acho que a Reze representa tudo isso aí, dos amores em potencial às possibilidades de fuga da rotina nunca materializadas, e por isso todo mundo se apaixona por ela quando vê o filme, porque além do romance que rola, o pessoal deixa a imaginação ditar o que poderia ter acontecido.
E é isso, eu gosto muito de muitas personagens e não sou cabaço o suficiente de chamá-las de waifus, porque gosto de cada uma por motivos totalmente diferentes,a Reze é uma delas. As outras são a Ai de Oshi no Ko, Still in Love do Uma Musume (SIM, O JOGO DAS MENINAS CAVALO), Akashi do Tatami Galaxy e a Chiyoko do act-age (acho que já falei dela noutro post). Tem outras também mas são num menor nível.
Mas é, esse post demorou pra ser escrito porque fui no show da Ichiko Aoba aí no meio e a conversa com meu amigo afetou bastante os rumos do post, a Reze no final é as amizades que fazemos no caminho (??).
Se eu continuar este post vou começar a me expor mais que o necessário, então encerramos por aqui hoje.
Amo vocês,
vlw flw, té mais!
AAAAHHHHH esqueci da música do post, e não tem como ser outra:
agora sim:
vlw flw, té mais!
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