sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Livros pra caralho

As férias estão acabando, e por favor nem me citem as recs que fiz, e acho que foram uma das férias mais produtivas da minha vida no quesito literário. Minhas últimas férias produtivas nesse campo foram no período antes do meu TERCEIRÃO URRA URRA HEI!! de 2013 que eu tinha lido Mestre e Margarida, Norwegian Wood e Admirável Mundo Novo, nessa brincadeira são umas 800 páginas de puro entretenimento, mas OBSERVEM a lista de livros que li nessas férias:
  • Cem anos de solidão (que na verdade foi mais um "terminei" nas férias do que ter lido mesmo);
  • After Dark do Murakami;
  • Noites Brancas do Dostô;
  • Moshi Moshi Shimokitazawa da Banana Yoshimoto;
  • Stoner do John Williams;
  • Fahrenheit 451;
  • Lolita (estou tentando ler de novo, dessa vez no original);
  • Catch-22 (a mesma coisa de Lolita);
Não vou contabilizar Lolita e Catch-22 porque somando as páginas lidas dos dois não dá mais que 50, mas os outros livros aí somam fácil umas 1100 páginas hein e o Kindle já tá começando a se pagar sozinho, eu li Stoner e Moshi Moshi no dito cujo e comprando importado os dois livros já dava uns 80 mangos, se eu ler todos os ebooks que passei pra ele vai acabar sendo uma puta pechincha do caralho, não sei porque não tinha comprado esse puto antes.

Dos livros que li nesse meio tempo quero destacar Stoner, que livro do caralho. Não vou tentar falar porque esse livro é bom, ler uma review decente por aí faria mais justiça à obra, mas o livro entrou com certeza no meu top 10.

Enfim, saindo um pouco do campo literário e indo pro videojuegos, acabei jogando só dois títulos nessas férias: Rise of Tomb Raider e Pokémon Ultra Moon, o Tomb Raider é bem legal, nada extraordinário though, Ultra Moon é bem zoadinho, acho que foi a primeira vez que fiquei entediado com um Pokémon a ponto de inventar um time temático pro jogo ter mais emoção, no caso eu fiz um time full Eeveelutions, o jogo continuou chato infelizmente.

Pois bem, vou voltar à minha leitura de Lolita agora.
vlw flw té mais


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

celulares antigos, Uma ode a

Outro dia eu tava me lembrando dos bons tempos dos dumbphones, os celulares que vieram antes dos nossos current smartphones, e é uma época que sempre guardei com carinho. Na época que ganhei meu primeiro celular (tirando um Nokia basicão na quarta série) dos meus pais, havia um burburinho acerca do começo dos smartphones, o iPhone acabava de ser lançado e o primeiro Android também, mas naquela época a galera achava que era um pouco de overkill ter um computador de bolso.

Meu primeiro celular decente foi um Sony Ericsson W380 que meu pai não queria mais usar, e caralho, que celular lindo da porra. Os tempos eram outros, ninguém usava internet no celular, a única forma de se comunicar com a galera era ou efetivamente ligando pra eles, pelo MSN quando todo mundo tivesse em casa já ou pelo Orkut (sdds) e as maiores diversões se resumiam a jogar games baseados em Java e que às vezes tinha até multiplayer por bluetooth/IR, quem não se lembra do Minitruco? E como o W380 era da linha Walkman da Sony, o som era muito bom pra época, VOCÊS PODEM IMAGINAR O YOITI DE 12 ANOS OUVINDO SOBAKASU RIPPADO DO YOUTUBE.

Sony Ericsson W380
Mas como a vida não é um mar de rosas: BANG! Acabei sendo assaltado na volta da escola e levaram meu querido W380. :(
Fiquei um tempo sem celular e depois peguei outro Sony Ericsson, o W395.

Sony Ericsson W395
O W395 se tornou quase como meu filho, botei música pra caralho, tinha jogo em Java até do Poderoso Chefão e claro, meu xodózinho Tetris que JAMAIS será igualmente jogável num smartphone. O único foda desses celulares da Sony Ericsson da época é que eles só tinham um plug e você era forçado a usar um adaptador pros fones, como eu não era retardado por qualidade de som na época, foda-se né.

Pois bem, fui assaltado novamente (vocês não acreditariam como os arredores do meu colégio eram perigosos na época, deu uma melhorada depois tho), isso foi em 2010 já, acabou que usei um outro Sony Ericsson velho que já tinha rodado nas mãos do meu pai e da minha irmã até o ensino médio e no final do primeiro do médio adquiri meu primeiro smartphone: o Milestone 2.

Mas enfim, olhando pra trás eu percebo que nesse período entre 2006 e 2010 você não precisava de um celular flagship pra se sentir satisfeito, esses da Sony Ericsson que eu tive eram todos budget (custavam 400 conto no máximo, sendo que os pica grossa eram uns 1000~1500) e a galera também não tinha celular muito foda, com exceção de um maluco que tinha um HTC em 2010, pff rich people.
Outra coisa é que os celulares na época tinham muito mais personalidade, as cores eram mais vibrantes, existia uma caralhada de opções de marcas e modelos pra qualquer que fosse teu uso e por isso acho que era tudo mais pessoal naqueles tempos. Hoje todo celular é um bloco monocromático de monolito, algumas marcas ainda tentam lançar cores diferentes pra atrair mais gente mas os próprios clientes acabam preferindo o pretinho básico (até eu, mas foi porque tava mais barato). No começo dos smartphones era até comum a procura por capinhas personalizadas pra se destacar na multidão mas até isso tá morrendo hoje.

Eeeeenfim, eu amo meu LG G6, foi uma árdua jornada de milhares de vídeos de reviews e blogs na interwebs para que eu finalmente comprasse esse puto (o preço também ajudou) mas eu não consigo sentir aquela afeição que eu tinha pelo meu velho W395 (que deve ter sido trocado por uma pedra de crack), talvez seja pela idade que eu tivesse mas sei lá, vida que segue I guess.

vlwflw té mais

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Kindle é puro amor s2

Eu tava escrevendo um post gigantesco sobre mangás de delinquentes juvenis e punk japonês mas percebi que não manjo caralhas de punk japonês (apesar de Judy and Mary já ter sido chamado de punk, pelo menos a primeira formação...) e esse é um assunto bem legal, vou lembrar de desenvolver a ideia melhor depois.

Mas enfim, no meio tempo do último post pra hoje acabei comprando um Kindle Paperwhite pra ler ebooks, você pode estar puto agora falando "caralho, até o Yoiti traiu o movimento dos livros de papel, mas que filho da p-" NÃO CARALHO, na moral que foi meio que uma coisa impulsiva: eu tava procurando um livro importado no site da Cultura e achei por uns 80 conto E ERA PAPERBACK! "Ah caralho, vai tomar no cu" - exclamou um Yoiti putaço com os preços exorbitantes dos livros importados neste país.

Acabou que comprei o kindle mesmo e não poderia estar mais feliz, já li Moshi Moshi Shimokitazawa da Banana Yoshimoto e foi tipo realizar meu sonho de conhecer esse bairro que quero tanto ir :3, comfy af. Estou lendo agora Stoner, que infelizmente não é sobre um usuário de maconha, mas tá bem legal, esses livros americanos do pós-guerra são simplesmente do caralho, acho que tão pau a pau com os do entre-guerras.

Enfim, eu devia estar estudando pras recs (que, de novo, estão fungando ferozmente no meu cangote) mas a preguicinha tá falando mais alto.

Acho que vou lá tentar salvar minhas RECs,
vlwflw
té mais