domingo, 15 de outubro de 2023

Uhhhhh mudando de assunto...

Cara, eu tive uma caralhada de ideias de post mas acabei jogando elas pro rascunho de volta por PREGUIÇA, tá aí umas ideias que viraram posts de uns 3 parágrafos e acabei miando de escrever:

  • História da cultura de Idols no Japão (esse tá ginorme na verdade, mas tenho zero confiança no meu taco pra postar);
  • História de como virei padrinho de casamento e como foi um casamento tradicional chinês;
  • Sukiya da São Joaquim fechou para reformas, minha história com esse restaurante;
  • O bar que frequento aqui perto de casa, e as pessoas que conheci lá.

E tem mais uma caralhada de ideias que nem sequer saíram da minha cabeça. Vamos tentar falar um pouco de tudo e transformar tudo numa maçaroca incompreensível.

A história da indústria de idols em especial é um assunto extremamente interessante não só pra quem gosta de K-Pop e J-Pop hoje como pra quem gosta de Kayokyoku (o que engloba City Pop) e Enka das antigas também, e fica complicado porque não dá pra falar das idols no Japão sem falar da indústria como um todo. O desenvolvimento do Kayokyoku é totalmente atrelado ao pessoal que era do Happy End por exemplo, que foi a banda que provou que era possível cantar Rock em japonês.

Mas enfim, das coisas interessantes que descobri foi que o conceito de Idol surgiu de um filme francês que fez um sucesso absurdo no Japão na década de 60:


Eu não achei o filme pra ver (e provavelmente eu não veria) mas pelo o que entendi a Sylvie Vartan só apareceu nessa cena e os japoneses criaram um arquétipo inteiro que perduraria por mais de 50 anos depois só pela performance dela aí, incrível. 

E o que me fez pesquisar a história das idols foi o meu vício recente em Oshi no Ko. Acho que não é exagero dizer que, pelo menos no Japão, quando você fala em idol você vai pensar na Ai Hoshino do Oshi no Ko, o mesmo acontecia com a Sylvie Vartan na década de 60, como os tempos mudam.

Acho que o conceito de idol no Japão é até mais antigo que a Sylvie Vartan, a Hibari Misora no pós-guerra não poderia ser descrita, hoje, de outra forma senão de idol daquela época, mesmo que a nomenclatura não existisse, mas isso já queria falar noutro post.


Mudando de assunto: um amigo meu da Naval, um dos melhores amigos (sou proibido de ter UM melhor amigo por questões contratuais), se casou no começo do mês e fui chamado pra ser padrinho.

Sim.

Eu fui padrinho de um casamento.

Foram uma série de primeiras-experiências para um jovem adulto e sinto que como padrinho devia ter feito mais coisa, mas isso é questão pro noivo (agora marido) me julgar. O legal é que foi um casamento chinês bem tradicional e tive uma série de choques culturais, foi uma experiência super bacana e ATESTO que foi o primeiro casamento que fui que não me senti nem um pouco desconfortável, acho que a razão principal foi que a festa começou cedo e terminou tipo antes das 18h, melhor coisa, não tenho idade pra varar mais a noite (acho que nunca tive).


Mudando de assunto: o Sukiya da São Joaquim está fechado para reformas.

Eu amo o Sukiya, tenho só lembranças boas de quaisquer vezes que comi numa franquia do restaurante. Seja nas inúmeras vezes que comi no SJ, ou quando comi na Santa Cruz, na Saúde ou na Paulista. Ou até mesmo em Yamanashi, Shinjuku(Yoyogi), Akihabara ou Shibuya. O conforto em achar um Sukiya aberto pra comer é incrível. 

O da São Joaquim em especial é como uma segunda casa pra mim. Da época que ele ainda era onde hoje estão fazendo a expansão do metrô. Eu fiquei feliz com a reforma (e mudança) que o Sukiya sofreu mas pensando hoje acho que preferia como era antes, com o balcão no centro. No Japão era bem raro ver gente comendo em grupos no Sukiya, era basicamente só gente sozinha e alguns grupos de turistas. Acho que por termos uma cultura de comer sempre em grupos o Sukiya fez a reforma na rede inteira deles pra ocidentalizar os espaços. Na maioria das vezes eu vou com amigos comer lá, mas o Sukiya mais japonês tinha um charme bem único que hoje me dá saudade. Espero que não ocidentalizem mais ainda o Sukiya.


Mudando de assunto: Hmm, acho que o post sobre o Kintaro em particular vai ter que esperar, quero escrever bastante coisa sobre.


E é isso então pessoal! Eu ando na maior correria ultimamente e não tava com tempo pra sequer pensar num post decente, então espero que este seja o bastante pra suprir essa falta de posts desde Agosto.

Acho que agora que consegui sentar pra escrever um post direito vai ser mais fácil escrever outros.

Ou não.

Valeu, falou,

Até mais!


2 comentários:

  1. Vou querer saber mais sobre a história da cultura idol no japão, em especial, onde que encomenda? Eu amo saber sobre indústria de entretenimento asiático.

    Se achar um tempinho pra escrever, saiba que tenho interesse em ler os demais posts também.

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  2. É muito BOM saber que tem pessoas interessadas em se debruçarem sobre outros aspectos da cultura japonesa. Das idols eu só sei que não pode(ria)m ter relacionamentos amorosos (em alusão às geishas só que sem vender a virgindade?).

    A experiência de padrinho/madrinha de casamento é muito legal, mas com certeza foi elevada à décima quinta potência por ser um casamento tradicional chinês, totalmente diferente da tradição ocidental. Por curiosidade, como era a comida?

    Falando em comida, acho que vi sobre Sukiya no canal Japão Nosso de Cada Dia, mas não sabia que a ideia era de voltada para ser de refeições solitárias. Faltam espaços assim. Nem sempre queremos almoçar sozinhos numa mesa para 4 pessoas.

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