quarta-feira, 21 de junho de 2023

férias e ah claro, Kinoko Teikoku

Eu tenho que me forçar a escrever aqui a cada mês senão vou abandonar este blog, então vamos lá.

Das atualizações mais relevantes para a minha vida estão que eu meio que entrei de cabeça no projeto lá que falei no último post, e isso incluiu ajudar num matsuri aqui perto de casa, ensinar crianças a fazer cajuzinho ( um doce que não sou muito fã pra falar a verdade) e fazer estrogonofe às 1h da manhã para ensinar crianças do Japão, e é isso.

Estou de férias desde o último feriado que foi uhhh dia 8 acho? E não estou fazendo nada de muito útil desde então. Prometi que iria pra academia todo dia! Fui só uma vez desde que as férias começaram. Falei que iria levar minha calça para fazer a barra! Nem sei onde levar essa merda por aqui perto. Mas eu arrumei meu quarto, fui buscar meu diploma na Poli e mandei botar lentes novas numa armação antiga que comprei no Japão, além de ter gasto uma quantia quase que pornográfica num tablet que ainda não sei bem pra que vou usar. Ah, fui pra um show de shoegaze nacional também.

Em suma: só estou dormindo, gastando dinheiro e ensinando crianças a cozinhar desde que entrei de férias.

Como eu ESPERO que nenhuma pessoa que tenha o mínimo de interesse romântico em mim leia este blog, posso confidenciar com vocês que tentei arranjar meus dates nessas férias, obviamente com os resultados mais desastrosos que você possa imaginar. E minha pura incredibilidade no fracasso do que parecia sucesso certo gerou um papo de tipo 4h num bar, em plena quarta-feira, com meus amigos do ensino médio sobre e-girls. Pra falar a real eu nem sei porque comecei a falar sobre isso, vamos mudar de assunto.

Essas são as primeiras férias que tiro desde Fevereiro, que usei pra emendar com o Carnaval e viajar pra Fortaleza. Eu amei a cidade e a viagem e tudo mais, mas voltei pro trabalho exausto, essas férias de agora eu tirei pra não fazer nada mesmo e até que fiz umas coisas viu. Acho que até uns anos atrás eu ia ficar super culpado por não ter conseguido fazer o que devia (por mais que isso sempre acontecesse) e eu ia ficar malzão na volta das férias, mas agora eu estou levando como posso o que tenho que levar e é isso aí.

Eu ia citar novamente a bonus track do Eureka do Kinoko Teikoku mas... ah foda-se, vou citar de novo:

"Cada um está carregando seu fardo, 

as suas lágrimas podem secar amanhã ou depois,

 mas finja que esqueceu das noites e dias que não voltarão, e sorria, sorria"

 

É uma tradução porca que fiz uns anos atrás mas essa música é tão superação da crise dos meio dos 20 anos que checar o Google só confirmou minha tese: a Chiaki Sato tinha 23~24 anos quando escreveu e lançou Eureka.

Apesar de eu amar Kinoko Teikoku desde meu ensino médio, acho que só fui entender as letras e o sentimento que as músicas passam quando fiquei mais velho, tipo com 23 anos. Não vou desenvolver muito sobre o assunto porque estou sentindo que posso fazer um post dedicado a isso, mas recomendo Kinoko Teikoku para quem esteja procurando música triste para acompanhar a crise do meio dos 20 anos, ainda mais os álbuns Eureka e Uzu ni Naru.


E acho que é isso pessoal, volto a postar quando tiver com tédio o suficiente ou com algum assunto aleatório que o Twitter não tenha caracteres o suficiente para eu expor.

valeu, falou, té mais!

2 comentários:

  1. Lembro vagamente de ter ido a um matsuri, de ter comido bastante a comidinha feita na hora pelo pessoal e de ter comprado mochi e nikuman caseiros. Anos depois fui no que eu acho que foi um undokai. Não foi numa escola, mas teve competições de catar edamame com hashi e de jogar almofadas numa cesta. E preparavam a comida na hora também. Festivais japoneses no Brasil são sempre gostosos, mas um dia quero muito ter a experiência de ir num matsuri no Japão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que Matsuri no Japão é bem equivalente a Festa Junina: uma ocasião pra usar roupa diferente e comer comidas típicas. No Matsuri que participei aqui do lado de casa, por mais que fosse um menorzinho, achei bacana participar organizando, é bem diferente de ir pra curtir mas é uma forma diferente de aproveitar a ocasião.

      Excluir